Keila lança o primeiro disco solo: 'Malaka'

Com 10 faixas inéditas projeto une o ritmo paraense a outros estilos de músicas das periferias de todo o país

O tecnobrega paraense ganha contornos do pop no disco "Malaka", que a cantora Keila lança hoje em todas as plataformas de streaming. A produção musical é do baiano Felipe Pomar e a direção musical é da própria Keila, que dividiu os vocais e versos com artistas como TrapFunk&Alívio (BA), Ouro (GO) e Viviane Batidão (PA) em algumas faixas.

O projeto foi selecionado pelo Natura Musical por meio do edital 2019, com o apoio da Lei Semear. No single "Brega Doido", direto das lajes do bairro Guamá, em Belém, Keila já deu uma prévia do que seria o álbum, com 10 faixas inéditas e que projetam o ritmo a nível nacional conectando as sintetizações dançantes com outros estilos de músicas das periferias de todo o país.

"O estigma da periferia não é limitante. É motivante. Nossa cultura é rica e deve ser apresentada sem receio", comenta a cantora. Esse clima envolveu o disco, que foi gravado entre 2018 e 2019 e apresenta faixas que são verdadeiras viagens por estilos e localidades nas periferias das cidades brasileiras. "Tem hip hop com tecnobrega, funk carioca com tecnobrega, batidão romântico do Nordeste com tecnobrega, trap com tecnobrega... É ouvir pra crer (e dançar)!", explica.

Entre um verso e outro, Keila faz todo mundo pirar no BPM ligeiro de "Endoida", grita empoderamento feminino e o poder de uma verdadeira Malaka em "Aperte o Botão". Essa alma forte embala o bonde em "Loka", quando Belém encontra a África numa faixa dançante e rebolante. Em parceria com Ouro, a artista entoa "Sou Keila", com som experimental, bem no estilo papo-reto.

Enquanto a temperatura do disco sai do frenesi sintético de beats e versos rápidos, Keila vira o jogo e chega em "Kente" com inspirações caribenha, um convite à lambada. "Toom Toom" vem depois com um som diferente, que vai por um caminho mais batidão romântico moderno, um gênero que vai muito bem no Nordeste.

Drop de passinho, tambor e batidão com tempero funk carioca envolvem "Tu Perdeu". As referências melódicas e românticas nordestinas dão um quê de forró eletrônico em "Kanalha". Malakas do Pará, do Norte até o Rio Grande do Sul vão balançar muito ouvindo o disco, que encerra em "Vou Pisar".

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