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Festival LGBTQIA+ em 2021 terá ganhadora do Ru paul's Drag Race e Danny Bond

O 'Power of Pride Festival foi confirmado para o mês de junho

Agência Estado
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Depois da Parada do Orgulho LGBT 2020 ter sido cancelada devido à pandemia, o Power of Pride Festival é confirmado para 18 de junho de 2021, às 17h, na Audio, em São Paulo, como forma de comemoração do mês orgulho que, no ano passado, não pôde contar a devida celebração.

Com o intuito também de promover diversidade, tolerância e inclusão, o evento contará com um line-up de diferentes nacionalidades e ritmos no mesmo palco. Entre os nomes de artistas que farão shows e performances para o público, está Danny Bond.

Nascida na favela do Bolão, na periferia de Maceió, Danny é a primeira artista transexual a conquistar o primeiro lugar de vendas no iTunes Brasil com a música Traz o B, cujo clipe acumulou mais de 150 mil visualizações no YouTube, em 10 dias após seu lançamento.

"Podemos enxergar o anúncio de um festival inteiramente voltado para a comunidade como aquele fio de esperança pra esse ano. A pandemia fez com que 2020 fosse um ano difícil para todos, né? Mas acho que a gente, que faz parte de qualquer minoria, sofreu dobrado. Pessoas LGBTs sofrem diariamente, dentro e fora de casa, e quando 'ganhamos' um evento pra chamar de nosso, e com um propósito maior por trás, acaba se tornando um incentivo de altear ainda mais a minha voz", disse Danny Bond em entrevista ao Estadão.

A alagoana irá representar o ritmo brega-funk no festival que contará com apresentações da ganhadora da sétima temporada de RuPaul's Drag Race, Violet Chacki, o cantor, compositor e pianista americano Greyson Chance, a drag queen Lemon, participante da primeira edição do Canada's Drag Race, a cantora estoniana Kerli e o duo paulista Venvs, formado pelo casal Elektra e Evie Dee.

Dany comenta que nunca pensou que alcançaria esse espaço de dividir o palco com outras artistas internacionais que admira e fala sobre a importância de dar visibilidade para o seu ritmo. "O brega-funk me deu respeito. Você escuta e fica alegre, mas, infelizmente, ainda é um ritmo muito masculinizado. Então eu, mulher trans, poder levar ele para um palco e saber que serei ovacionada pelos meus fãs, é ressignificar essas demarcações de gênero e dar visibilidade a mais meninas que amam o brega tanto assim como eu".

Parte do dinheiro arrecadado com a vendas de ingressos será destinado a Casa Florescer, um centro de acolhimento para mulheres transexuais e travestis, que, inclusive farão parte do quadro de funcionários do evento, que ajuda na reconstrução de vínculos familiares e estimula a reinserção social. Além disso, o festival irá receber doações de alimentos não perecíveis para ONGs locais que amparam pessoas LGBTs em situação de vulnerabilidade.

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