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Dona Onete lança novo clipe: 'Musa da Babilônia'

Música já está disponível em todas as plataformas digitais e integra o disco 'Rebujo'

Redação Integrada e Agência Estado
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A cantora e compositora Dona Onete não para, ela lança, nesta sexta-feira, 7, o clipe de “Musa da Babilônia” com a arte e animação de Barbara Coimbra. O single tem a participação do rapper B Negão e faz parte do novo disco da artista paraense, que está sendo lançado em São Paulo também nesta sexta-feira, com show no Cine Joia.

Este é o terceiro disco da Rainha do Carimbó Chamegado, que está prestes a completar 80 anos. As canções do álbum trazem o carimbó "chamegado", marca característica de Dona Onete, mas passeiam pelo brega, pelo bolero e até pelo samba - Musa da Babilônia, por exemplo, é uma parceria com BNegão, que fala sobre uma musa do Leme, no Rio, no ritmo de Noel Rosa e Beth Carvalho.

"Sempre vou mesclando alguma coisa, porque não sou cantora de só um ritmo", afirma. "Não quis usar o carimbó como escudo. E eu não escrevo nada, só canto e os meninos gravam. Na hora de compor, vem de uma vez, a letra, o ritmo e tom. Essa é uma vantagem que levo por ser compositora e cantora", completa.

“Dona Onete é uma pessoa que amo há muitos anos e fiquei felizaço quando ela me chamou para cantar com ela. Foi um aprendizado absurdo porque ela tem muito suingue e a malícia do samba. Vida longa amada Dona Onete”, diz o músico sobre a parceria.

Professora de história e estudos amazônicos durante toda a vida, sempre com um fraco pela música e pela cultura local, foi apenas na sua sétima década de vida que ela entrou de fato na indústria da música - e os dois primeiros discos a colocaram num tipo de evidência nacional que nem ela nem seus produtores imaginavam (No Meio do Pitiú e Jamburana se tornaram obrigatórias em espaços de música brasileira em São Paulo nos últimos anos).

"O que está acontecendo é um grande rebujo musical no Pará", diz Dona Onete, por telefone, pouco antes de embarcar para São Paulo - a palavra diz respeito a trazer à tona o que estava no fundo do rio.

A alegria permanente de sua voz, cantando e falando, entrega o motivo de ela continuar fazendo e produzindo música nova, mas a própria Ionete da Silveira Gama acredita que precisa seguir abrindo os caminhos nos ritmos dominados historicamente por homens.

"No sertanejo, você vê o que aconteceu. As mulheres só ficavam na parte de trás, mas agora vieram para o palco e deu certo. Mulher canta, toca de tudo, guitarra, banjo, maracas", completa.

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