"Leila canta Roberto" ganha segunda edição

Os fãs pediram e Leila Pinheiro atendeu o pedido

Bruna Lima
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Os fãs pediram e Leila Pinheiro atendeu. A cantora paraense vai promover a segunda live "Leila canta Roberto", neste sábado (26), às 20h, pelo canal do youtube da artista. Em meio a tantos pedidos, ela diz que nesse novo repertório tem 60% de canções escolhidas pelo público e o restante são canções diferentes da primeira live. 

Em meio a toda essa mudança de rotina em decorrência da pandemia do novo coronavírus, Leila Pinheiro segue trabalhando e produzindo. Há mais de 20 sábados consecutivos, Leila Pinheiro vem realizando “Lives” para o seu público, diretamente de seu estúdio, em casa, cantando ao piano, repertórios diferentes a cada semana, feitos especialmente para estes encontros. 

Sobre a live específica, a artista explica que Roberto sempre está em suas escolhas quando ela pensa em falar de amor, abrir o coração e emocionar as pessoas de forma mais profunda. "Ele é meu velho companheiro e abri a live passada com uma gravação que tenho cantando 'calhambeque' aos três anos de idade'.", diz a artista.

A gravação foi feita pelo seu pai, que adorava fazer os registros dos filhos. "Coisa de pai apaixonado que mandava cantar algo e pá, cantei Roberto", recorda Leila. E abrir a live com o registro é de grande significado para a artista. Na primeira live Leila Pinheiro cantou 13 canções, um número pequeno com relação a um universo de mais de cinco mil canções de Roberto.

Inclusive, no momento da entrevista, a artista estava batendo cabeça para o fechamento do repertório. "Eu recebi muitos pedidos para essa nova live e tento atender ao máximo que posso. Por isso 60% das canções são pedidos e o restante são de canções que não cantei", destaca Pinheiro.

'"Pelo avesso", "Você em minha vida", "Do fundo do meu coração", "Tento esquecer" estão na lista dessa segunda edição da live "Leila canta Roberto". "São canções que ocupam um lugar especial no meu coração", completa. Com relação a esse novo formato que os artistas precisaram se apropriar em decorrência da pandemia, Leila Pinheiro afirma que nada substitui os palcos e o contato direto com o público.

"Apesar de estar aqui no conforto da minha casa, no Corcovado, no meu estúdio e na paz. O palco é o palco é o contato direto com o público é o corpo a corpo, nada do que temos hoje substitui. Encontrar essa alternativa é bom, mas lidar com toda essa situação nos entristece, pois, diante de tanta gente morrendo. Isso tudo é muito triste", analisa Pinheiro.

Outro ponto importante é o ingresso voluntário, movimento já iniciado por Leila e bem recebido pelo seu fiel público. Para a artista, é uma opção necessária e oportuna para os artistas, uma vez que a classe está sem trabalho, sem os palcos e sem patrocinador.

"Nesse momento o ingresso voluntário é uma estratégia muito importante, pois é uma forma de arrecadar por meio do meu trabalho. Está sendo extremamente importante com motivo de celebração e gratidão e desejo que se repita nessa e amplie nas próximas", agradece a artista.

Sobre esse tipo de arrecadação, ela completa que é um mecanismo de grande importância para os artistas e que já teve outras experiências. Em 2015, ela conseguiu produzir um trabalho graças às contribuições voluntárias.

"Estou no 23º terceiro sábado cantando gratuitamente para as pessoas, isso é lindo. Mas todos nós artistas também precisamos pagar nossas contas. Sou muito grata a todos vocês", completa.

Os preparativos das lives estão sendo intensos. Leila Pinheiro tira apenas o domingo para descansar e ela diz que ao piscar os olhos já se deparar com a segunda-feira, que é quando começa a produção. "Já começa a roda-viva para preparar as lives de sábado e as outras demandas, já que esse ano completo 40 anos de carreira. Passo a semana inteira gestando para parir aos sábados à noite. Mas sou muito grata a vida e todos que estão trabalhando nesse momento difícil", disse Leila.

É no próximo mês de outubro que Leila Pinheiro completará 60 anos de vida e 40 de carreira. Ainda este ano ela lançará seu quarto trabalho fonográfico. A artista já lançou “Cazuza em Bossa” (com Rodrigo Santos e Roberto Menescal); “Vamos Partir Pro Mundo” (com Antonio Adolfo); “Cenas de um amor” (com o grupo instrumental paulistano Seis Com Casca) e “Melhor que seja rara” (primeiro trabalho solo em sua carreira), que chega nas plataformas digitais em 16 de outubro, data de seu aniversário.

Leila iniciou no estudo de piano aos dez anos. Em 1974, desistiu das aulas teóricas de música e passou a estudar piano com Guilherme Coutinho, músico do cenário musical de Belém.

Em 1980, ela abandonou o curso de medicina e, em outubro, estreou o primeiro espetáculo, Sinal de Partida, realizado no Theatro da Paz, em Belém, como cantora profissional. Em 1981, mudou-se para o Rio de Janeiro onde gravou o primeiro LP, o independente Leila Pinheiro, produzido por Raimundo Bittencourt. O sucesso veio quando ganhou o prêmio de cantora-revelação no Festival dos Festivais (TV Globo), onde interpretou a canção Verde, que foi classificada em terceiro lugar consecutivo e foi o primeiro sucesso radiofônico.

 

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