Jornalismo e arte na vida dos funcionários de O Liberal

DA REDAÇÃO

 

Durante estes 75 anos de existência, o jornal O Liberal pôde contar, em sua equipe de funcionários, com indivíduos que além de atuarem no dia a dia do veículo de imprensa, também se destacam nas mais diversas esferas da arte. São editores, repórteres e profissionais do marketing, entre outros, que se dividem entre duas paixões.

A jornalista Carla Vianna, por exemplo, trabalha em O Liberal há 30 anos. O seu amor pela escrita a trouxe para a profissão de jornalista. Esse mesmo sentimento a fez decidir levar para um livro o que inicialmente só via nas páginas do jornal impresso. Carla, desde criança, sempre foi muito incentivada a ler e a influência de sua família a fez se apaixonar pela leitura. Segundo ela, "A leitura é uma forma de você descobrir o mundo". Com sete publicações e um novo livro prestes a ser lançado, a escritora já escreveu poemas e dois livros infantis, premiados pela Biblioteca Nacional.

Já Abílio Dantas é repórter no caderno de política e economia de O Liberal desde 2018. Além do trabalho na comunicação, ele também compõe canções populares e é poeta, tendo já emplacado a gravação de quatro de suas músicas. 'Muito prazer', gravada pelo Bando Mastodontes e 'Tulipas azuis', interpretada pelo grupo Na Cuíra, estão entre as canções de sua autoria. O projeto de lançar um livro de poesias também está em seus planos. Segundo Abílio, a arte sempre esteve muito presente em sua vida, principalmente devido a influência familiar: "Desde quando eu me alfabetizei, me encantei muito com a possibilidade de criar com as palavras".

O fascínio pela escrita o fez seguir para o curso de jornalismo, especialmente após conhecer a história de jornalistas que também eram escritores, como Gabriel García Márquez e Roberto Drummond. O jornalista também comenta sobre como concilia o trabalho na redação do jornal com a arte. "A ligação com a arte vai se impondo mesmo nos momentos do ofício", revela.

Bianca Leão começou a trabalhar na empresa em 2009 como estagiária, e após anos longe  retornou para o cargo de editora do caderno de Cidades. A sua escolha pelo jornalismo partiu do desejo de trabalhar contando histórias. Além de jornalista, ela também é escritora, autora do livro ‘Caleidoscópio de Memórias'. Bianca comenta que as duas áreas, em sua vida, se complementam: “São escritas bem diferentes, tempos de produção diferentes, formas de trabalhar diferentes, mas acho que uma acaba contribuindo com a outra por meio da ampliação do olhar”. Atualmente Bianca se dedica especialmente ao jornalismo, mas ainda deseja escrever outro livro. Ela possui uma conta no Instagram na qual compartilha indicações de leitura (@biancacleao).

 

NA PONTA DOS PÉS

 

Cinthia Gatti é jornalista, e desde o final de sua adolescência, quando venceu um concurso de redação e conheceu o universo do jornalismo, não conseguiu mais se distanciar. “Foi uma paixão que tive aos 17 anos”, relembra. Com a dança não foi diferente. Cinthia afirma que desde criança sonhava em ser bailarina e se tornou profissional ainda jovem. Aos 19 anos, conseguiu uma bolsa para estudar fora do país, na "Jofreys´s University", em Nova Iorque.

Funcionária do jornal desde maio de 2021, ela também atua como professora de ballet, prestando assessoria de performance a atletas de ginástica rítmica. Segundo a jornalista, os dois campos de atuação são suas paixões: “Exerço o jornalismo por amor à profissão e ser bailarina é algo que está dentro de mim, não tem como eu viver sem, parece algo involuntário, sabe quando você sente que isso é o complemento que te satisfaz? Houve um tempo que achei que viveria da dança, mas nunca largaria o jornalismo. Hoje eu acho que vou viver do jornalismo, mas sei que nunca vou largar a dança”, completa ela.

O editor Hamilton Braga trabalha no Grupo Liberal há 14 anos. Como sempre teve uma ligação com a escrita, ele afirma que “o jornalismo apareceu como um caminho natural”. Além do trabalho no jornal, ele também pinta. O que começou como uma ação natural quando criança, se tornou, com o passar dos anos, algo presente em sua vida. Mesmo sendo o jornalismo a principal atividade de Hamilton, as artes plásticas sempre estiveram presentes. “Pinto quase todos os dias, umas semanas mais, outras menos. [...]  o jornalismo e as artes plásticas estão todos os dias na minha vida”, afirma ele. Sendo o retrato a sua principal vertente dentro da pintura, o artista faz uso de aquarela e guache profissional para suprir as suas necessidades artísticas e as encomendas feitas. Segundo ele, neste ano o seu nível técnico melhorou, o que tornou o seu trabalho rentável. “As pessoas repararam e passaram a me encomendar retratos de artistas e de pessoas próximas. Fiz até um retrato de um cãozinho, expandindo o que havia pensado sobre retratismo”, conta. Em seu perfil no Instagram (@hamilton_braga), ele expõe um pouco do que faz com a pintura.

Além dos acima citados, o jornalista Walter Freitas é outro personagem que também atua na arte compondo canções. Gabriel Lohan, que trabalha na área de marketing no jornal, é outro entusiasta da arte. Ele canta e possui o sonho de lançar músicas autorais. (Estagiária Painah Silva, sob a supervisão da coordenadora do Núcleo de Cultura Marly Quadros)

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