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Veja as indicações de Marco Antônio Moreira na coluna Cine News

Mostra Carlos Saura, novo filme com Brad Pitt e sessões de cineclube são os destaques da semana

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Mostra Carlos Saura

O cinema espanhol é, sem dúvida, um dos mais importantes da sétima arte. Entre tantos cineastas brilhantes desse país, Carlos Saura se destaca genialmente. Sua carreira iniciou no anos 1960 e sempre apresentou temas que variavam entre metáforas políticas, existenciais e humanas.

Desde “Ana e os Lobos” (1971), seu estilo de filmar e construir histórias se apresenta de modo simples e profundo. Em um período de muitos lançamentos de filmes europeus no Brasil, seus filmes foram exibidos em diversos cinemas, nos anos 1970 e 1980. Quem era cinemaníaco em Belém, por exemplo, teve chance de assistir aos seus filmes nos Cinemas 1,2 e 3 a todos seus filmes realizados nessa década como “Mamãe faz 100 anos”, “Elisa Minha Vida”, “Bodas de Sangue” e “Carmem”, entre outros.

Entre diversas fases de sua carreira, posso destacar o período que ele dirigiu filmes de cunho político no regime ditatorial de seu país como em “Ana e os Lobos”, “Cria Cuervos” (seu melhor filme) e “Mamãe faz 100 anos” e quando ele se aprofundou na dança como elemento de linguagem artística em “Bodas de Sangue” e “Carmem”. Em todas as fases, Saura demonstrou sensibilidade e talento incomuns que se expressam em todos os filmes que dirigiu. Sua parceria com a atriz Geraldine Chaplin (sua esposa durante muitos anos) era percebida como combinação de dois artistas de alto nível.

Premiado em diversos festivais, Carlos Saura é um cineasta que merece ser conhecido e estudado. A mostra de filmes de sua autoria chega ao Olympia em ótimo momento para que cinemaníacos possam conhecer ou rever alguns de seus melhores trabalhos.

Para maior conhecimento da obra de Saura, indicou alguns títulos de sua filmografia: Cria Cuervos (1976), A Caça (1966), Carmen (1983), Mamãe Faz 100 Anos (1979), A Prima Angélica (1974), Ana e os Lobos (1973), Bodas de Sangue (1981), Flamenco, Flamenco (2010), Peppermint Frappé (1967), Tango (1998), Elisa, Vida Minha (1977), Ibéria (2005), Amor Bruxo (1986) e Salomé (2002).

Onde: Cinema Olympia
Quando: até dia 2/10

“Ad Astra: Rumo as Estrelas”

James Gray é um dos melhores diretores americanos da atualidade, ao lado de Paul Thomas Anderson. Filmes como “Amantes”, “Os Donos da Noite” e “Z: A Cidade Perdida” mostraram sua competência em contar boas histórias.

Seu novo filme, “Ad Astra”, surge como um novo desafio na sua carreira. A produção é uma ficção cientifica que mescla drama, memórias e aventura e foi elogiada pela maioria da crítica internacional. “Ad Astra” foi selecionado na mostra "Competição", no Festival de Veneza de 2019, que indica filme de boa qualidade, especialmente pelo talento de seu diretor.

Onde: Diversas salas

“Sántántangó”

Elogiado como um dos maiores filmes da história do cinema, este trabalho, realizado em 1994, é inédito no circuito alternativo em Belém. O diretor Béla Tarr tem estilo próprio de contar suas histórias e realizou poucos longas-metragens.

Seu filme mais famoso é “O Cavalo de Turim” (2011) que revelou sua maneira cadenciada de selecionar planos, ótimos atores e roteiros.   Em uma pequena cidade na Hungria nos anos 90, os habitantes vivem os últimos dias do regime comunista, e estão animados porque receberão dinheiro pela venda de uma fazenda coletiva.

Mas Irimias (Mihaly Vig), homem carismático que era da comunidade, e que todos achavam já estar morto há dois anos, volta. As pessoas ficam apreensivas com a possibilidade de ele pegar o dinheiro para manter a comunidade viva e unida, enquanto muitas delas planejam ir embora. O filme tem 7h30min de duração e terá intervalo a cada duas horas de exibição. Imperdível!

Onde: Cineclube Alexandrino Moreira (Casa das Artes)
Quando: sábado, 28, às 14h

“O Sol é para todos”

Um clássico do cinema, lançado em 1963, que merece ser exibido periodicamente. A história se passa em 1932, no interior dos EUA. Gregory Peck vive o papel de um advogado que resolver defender um negro acusado injustamente de um crime.

O filme tem mensagem antirracista que, infelizmente, está atual. Bela atuação de Peck com ótima direção de Robert Mulligan, mesmo diretor de “Houve uma vez um Verão” (1972).

Onde: Cine SINDMEPA (Sindicato dos Médicos do Pará)
Quando: dia 1/10, às 19h
Entrada franca

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