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Uma das maiores estrelas de Hollywood, Doris Day morre aos 97 anos

Depois de se aposentar, a atriz trabalhou principalmente na Doris Day Animal Foundation, socorrendo animais vitimados por abusos

Reuters
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A atriz Doris Day, uma das maiores lendas de Hollywood, morreu nesta segunda-feira, aos 97 anos de idade, informou sua fundação. Day, que nos anos 1950 e 1960 atuou ao lado de astros como Rock Hudson e Cary Grant, morreu em casa em Carmel, na Califórnia, após uma pneumonia, informou a Doris Day Animal Foundation em seu site.

Ela atuou em diversas comédias românticas ingênuas como "Confidências à Meia-Noite", pela qual foi indicada a um Oscar, "Carícias de Luxo" e "Tempero de Amor". Day também fez sucesso como cantora, com destaque para "Que Será, Será", do filme "O Homem que Sabia Demais", que se tornou sua canção-tema, embora inicialmente ela tenha relutado em gravá-la.

Mas sua vida nem sempre foi tão leve quanto seus papéis. Ela se casou quatro vezes, se divorciou três e ficou viúva uma, sofreu um colapso nervoso e teve problemas financeiros graves depois que um marido desperdiçou seu dinheiro.

"Minha imagem pública é para sempre a da virgem americana saudável, a da vizinha despreocupada que transborda felicidade", disse ela em suas memórias, "uma imagem, garanto a vocês, mais fantasiosa do que qualquer papel que eu tenha desempenhado. Mas sou a Miss Cinturão de Castidade, e o assunto está encerrado".

"Ela é a garota com que todo sujeito deveria casar", escreveu um crítico na Saturday Review. "Marilyn Monroe, Elizabeth Taylor, Kim Novak? Todas elas seriam problema. Doris Day seria totalmente fiel, compreensiva, direta, honesta e até um pouco sexy".

Ela nasceu Doris von Kappelhoff em 3 de abril de 1922 em Cincinnati e se mudou para a Califórnia aos 14 anos para ser dançarina - mas abandonou o sonho depois de quebrar a perna direita em um acidente de carro. Ela se voltou para o canto, e aos 16 anos conseguiu um emprego com Les Brown, um dos maiores líderes de orquestra da época, com quem gravou seu primeiro sucesso, "Sentimental Journey". Ela mudou de sobrenome por sugestão do líder de uma banda que a ouviu cantar "Day by Day".

A estreia de Day no cinema, "Romance em Alto-Mar", de 1948, foi um sucesso, ao menos em parte graças a ela e à canção "It's Magic", indicada ao Oscar. Em 1953 ela estrelou "Ardida Como Pimenta", e o sucesso continuou em 1955 quando ela fez uma parceria com Frank Sinatra no musical "Corações Enamorados" e com James Cagney no drama "Ama-me ou Esquece-me".

Ela voltou a ampliar o alcance de sua atuação na refilmagem de "O Homem que Sabia Demais", de Alfred Hitchcock, na qual contracenou com Jimmy Stewart. Depois de se aposentar, a atriz trabalhou principalmente na Doris Day Animal Foundation, socorrendo animais vitimados por abusos.

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Cinema
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