Festival de Bragança premia os melhores ficção, documentário e clipe

Clipe 'Na Corda- Lucas Estrela' foi a única produção paraense premiada

Enize Vidigal
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O 2º Festival Curta Bragança chegou ao fim, na noite da quinta-feira, 5, premiando com o troféu Valdir Sarubbi as produções "Corpos Vermelhos" (SP), de Lucas Sampaio Valentim, como Melhor Ficção; "Bicha-Bomba" (PR), de Renan de Cillo, como Melhor Documentário; e "Na Corda - Lucas Estrela" (PA), dirigido por Lissa de Alexandria, como Melhor Videoclipe. O evento aconteceu naquele município do Nordeste Paraense, com a exibição de 41 produções ao longo de dois dias.

O curta "Corpos Vermelho" retrata a história de vida de Marcos Vinicius, desde a infância, e as dificuldades que enfrenta por ser negro e morador de periferia. O documentário "Bicha-Bomba evidencia a violência e o preconceito contra o público LGBTQI+, montando um flanco artístico de resistência social.

Já a única produção paraense premiada, "Na Corda - Lucas Estrela", mostra o guitarrista andando sem rumo nas ruas de Belém na época do Círio de Nazaré. O músico parte inquieto em busca de algo que ainda não sabe o que é. Personagens do imaginário amazônico surgem para tentar indicar o caminho por onde ele deve ir, mas ele segue em frente e é saudado por ter escolhido seguir na música.

"Fiquei muito feliz com a premiação. Foi o único produto audiovisual paraense premiado na mostra. Esse clipe foi produzido de forma totalmente colaborativa, com muitas pessoas envolvidas na equipe e quase sem nenhum orçamento pra fazer", comemora Lucas Estrela. 

O clipe foi produzido pela Treme Filmes e Melé Produções, com direção de fotografia de Paulo Favacho. "Eles que tiveram a ideia do clipe, chegaram com o roteiro. Adorei a ideia. Gravamos em três dias", completa Lucas.

"Fiquei satisfeito com o resultado porque é um trabalho de formiguinha para promover o audiovisual como plataforma, atrair público de Bragança e de outros municípios também, além de estimular o turismo na cidade", San Marcelo, organizador do festival.

"Este ano, o festival foi compacto, mas tivemos muitos inscritos e o público aumentou. Foi difícil a curadoria, foram muitos filmes bons, a qualidade deles foi ótima. Foi difícil a escolha dos premiados. Ficamos felizes também por termos bastante obras paraenses, o qe no ano anterio foi menor", completa Marcelo.

O júri foi composto por Juri Foi Diogo Berns (SC), Victor Yuri (SP), Felipe Sanches (PA), Moyses Cavalcante (PA) e Lorena Montenegro (PA).

Leia também: Festival de Cinema de Bragança encerra nesta quinta-feira 

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