BTS prova que é fenômeno nos palcos e na tela do cinema

'Bring The Soul: The Movie' é o novo filme do grupo de K-Pop que entra em cartaz em Belém

Lucas Costa

Com uma legião de fãs que lota plateias em shows pelo mundo todo, o BTS está pronto para encher novamente as salas de cinema. Trata-se da estreia do terceiro filme da carreira do grupo sul-coreano, o documentário 'Bring The Soul: The Movie', que tem estreia em cinemas de Belém nesta quarta-feira, 7. Por ser um conteúdo especial, o filme fica em cartaz apenas até o domingo (11).

Assim como o filme “Brun The Stage”, “Bring The Soul” chega em formato de documentário, mostrando os bastidores da turnê “Love Yourself”. O longa vai trazer cenas dos shows realizados na Europa, e também alguns detalhes de bastidores e depoimentos dos integrantes da banda.

As ARMYs, como são chamados os fãs do BTS, são um número cada vez maior ao redor do mundo. Elas são capazes, por exemplo, de fazer com que o corte de cabelo de um dos integrantes do BTS entre na lista dos assuntos mais comentados do Twitter. A rede social, inclusive, é um dos principais termômetros da crescente popularização dos grupos do gênero sul-coreano.

O BTS é um dos grupos de k-pop que mais ganhou popularidade fora da Coreia do Sul nos últimos anos. Com a propagação do gênero pelo mundo, outros grupos como o Blackpink, EXO, Got7 e Red Velvet também passaram a fazer turnês mundo a fora. O Blackpink, inclusive, foi uma das atrações do festival Coachella deste ano, junto a nomes como Ariana Grande e Childish Gambino.

image Novo documentário traz momentos da última turnê da BTS 'Love Yourself' (Divulgação)

Ana Francisca Oliveira, de 14 anos, é uma das fãs que não vê a hora de assistir ao novo documentário do grupo nos cinemas. Ela conta que os conheceu por meio de uma amiga, em 2017, e assume que no início o estilo não a agradava tanto. “Eu não gostava tanto, e mais para o final do ano me apaixonei, comecei a escutar todas as músicas e também comprei muitas coisas deles, como álbum, por exemplo”, relembra. 

Ela se tornou tão fã do grupo de sete meninos que em maio deste ano, quando o BTS veio ao Brasil para dois shows da turnê “Love Yourself: Speak Yourself”, viajou até São Paulo para assistir a uma das apresentações. “Foi uma das melhores experiências da minha vida, de ver como eles gostam do Brasil, de como eles estavam felizes em estar ali. Queria ter compartilhado esse momento com uma amiga, mas ela não pôde ir, então fui com a minha mãe, que acabou virando fã também porque estou sempre colocando as músicas pra ela escutar”, conta Ana.

Com ingressos em mãos para uma das sessões de pré-estreia de “Bring The Soul: The Movie”, Ana conta que não conseguiu assistir nenhum dos outros filmes da banda nos cinemas. “Por ser um documentário, acaba não ficando muito tempo em cartaz, mas sempre tem uma procura muito grande e esgota muito rápido. Eu não consegui ver os outros porque estava tudo esgotado ou a sessão era em um horário que não batia com os meus”, relembra.

Ana tem Suga como integrante favorito do BTS, e diz que para ela, a banda tem um significado de amizade e família. “Pelas mensagens que eles trazem, que sempre querem nosso bem e apoiar qualquer coisa que a gente precise. Sinto que eles ajudam fãs do mundo todo com as mensagens que trazem”, conta.

O BTS é formado por sete membros: Jin, Suga, J-Hope, RM, Jimin, V e Jungkook; eles tiveram como primeiro single “No More Dream”, do álbum “2 Cool 4 Skool”. 

Reconhecimento enfrenta resistência da indústria ocidental

Mesmo com o sucesso estrondoso que os grupos de k-pop ultimamente, ainda há uma certa resistência da indústria ocidental em absorver estes artistas os colocando mesmo patamar de artistas do pop americano, por exemplo.

Nas últimas semanas, o estilo virou assunto depois da divulgação dos indicados ao Video Music Awards - VMA, premiação anual da MTV americana. O que causou certa estranheza foi uma nova categoria, a de “Melhor k-pop”.

Alguns fãs ficaram bastante felizes com a notícia, vendo seus ídolos serem indicados, mas os grupos que acumulam milhões de visualizações e execuções em suas músicas, foram ignorados nas principais categorias da premiação, como as de vídeo, artista e música do ano. Por muitos, a decisão da MTV em criar uma nova categoria foi considerada xenofóbica e  até aproveitadora.

A alegação é de que houve um boicote, para evitar que os grupos de k-pop levassem a maior parte dos prêmios; mas com a criação da categoria, a premiação voltaria a figurar entre assuntos comentados nas redes sociais, considerando a quantidade de fãs do gênero.

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