Cinema Olympia homenageia Belém com sessão virtual

Pianista Paulo José Campos embala trechos de 10 filmes paraenses com transmissão pelo Youtube

Redação Integrada
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Os 405 anos de Belém será celebrado pelo Cinema Olympia com a exibição on-line de trechos de dez filmes que representam a produção paraense na última década. A montagem com duração de 30 minutos será interpretada ao vivo pelo pianista Paulo José Campos, que fará o acompanhamento musical nos filmes que estarão sem áudio, resgatando o charme do cinema mudo. A montagem será exibida a partir das 18 horas, pelo canal do Cinema Olympia no Youtube.

Paulo José Campos estará no Cine Olympia, mas sem plateia presencial, dentro do projeto “Cinema e Música”. Este ano, a programação alusiva ao aniversário da capital paraense foi adaptada para a internet devido à pandemia pela Covid-19. O cinema da Prefeitura de Belém, que completará 109 anos em 14 de abril, está com a programação pública suspensa desde março de 2020.

A homenagem à produção do cinema paraense na última década (de 2011 e 2020) é uma homenagem à parte da programação deste ano. “Essa década foi muito boa para a produção do cinema paraense, teve excelentes filmes, até lamentei ter selecionado somente os trechos de dez filmes para a programação do aniversário de Belém. Conseguimos realizar bons filmes de animação, documentário, curta-metragens e outros”, destacou o programador do Cine Olympia, o crítico de cinema Marco Antônio Moreira.

Entre os selecionados estão “A Besta Pop”, que aborda um futuro distópico em meio à implementação de um governo totalitarista e a alienação social; o drama “Covato”, inspirado na história real de um coveiro preso por cometer crimes com cadáveres, nos Anos 70, em Santarém; “Espátula e Bisturi”, sobre o personagem Carlinhos que não “encaixa” na vida que leva; “Icamiabas - Na Amazônia de Pedra”, animação com sotaque, referências e cultura regionais; e “Josephine”, que resgata a lenda urbana “A Mulher do táxi”, cuja personagem da vida real foi Josephina Conte, morta aos 16 anos, em 1931, vítima de tuberculose.

“Não escolhemos os 10 melhores filmes, mas os representativos”, afirma Marco Antônio. “A gente preferiu fazer formato menor em termos de duração. A cada dez anos é comum na área de arte fazer um balanço. Pegamos trechos com cenas bonitas”.

Outros filmes da mostra serão: “Miguel Miguel”, sobre um casal de aposentados que investiga a incrível história do amigo Miguel, que morreu duas vezes; “No Movimento da Fé”, filme com 18 minutos de duração que lança um olhar sobre o trabalho de 26 mil voluntários no Círio de Nazaré; “Olhos D’Água”, que busca as origens do cinema no Brasil por meio de artistas, mágicos, mascate, saltimbancos, ambulantes e caixeiros-viajantes; “Para ter onde ir”, sobre três mulheres que viajam juntas e suas diferentes visões sobre a vida e o amor; e “Pretas”, sobre a pugilista Abigail, que luta para criar a filha em meio numa sociedade racista e machista.

“O Cinema Olympia faz parte da história de Belém. Pensamos em uma programação especial para a cidade e também vimos a oportunidade de comemorar uma década importante do cinema paraense”, destaca a gerente do Cinema Olympia, Nazaré Moraes.

 

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