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Amazônia Doc terá mostra retrospectiva das edições do festival

Exibições dos filmes serão de 20 a 26 deste mês, no Cinema Olympia

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Após sete anos de pausa, o Amazônia Doc - Festival Pan-Amazônico de Cinema anunciou no final de semana os vencedores do evento deste ano. O júri oficial do evento concedeu, além dos vencedores, menções honrosas à produções de elevada qualidade. Na etapa competitiva, foram duas mostras: Amazônia Legal e Pan-Amazônia. Os vencedores foram conhecidos em uma noite de muita expectativa, em meio às reações do público que lotou o Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, na sexta-feira (7), em Belém.

A equipe organizadora do Amazônia Doc também resolveu presentear o público paraense com uma mostra retrospectiva, que ocorrerá de 20 a 26  de junho no Cinema Olympia, com entrada gratuita. O evento vai apresentar o melhor das edições do festival entre os anos de 2009 e 2012.

Em 2019, por parte do Júri Oficial, na mostra "Amazônia Legal" venceram Léguas a nos separar (PA), de Vitor Souza Lima, na categoria Melhor Curta metragem; Bimi Shu Ykaya (AC), de Yube Huni Kuin, Siã Huni Kuin e Isaka Huni Kuin, com Melhor Longa/Média metragem; Majur (MT), de Rafael Irineu, Menção Honrosa Curta Metragem; e Amazônia Ocupada (PA), de Priscilla Brasil ficou com Menção Honrosa Longa Metragem.

Já a mostra "Pan-Amazônia" teve Melhor Curta/Média metragem para Beat é Protesto! O Funk pela ótica feminina (SP), de Mayara Efe; o Melhor Longa Metragem dividido entre Huahua (Equador), de Jose Espinosa Anguaya, e Mamirauá (RJ), de Silvio Da-Rin; e Menção Honrosa para En el murmullo del viento (Bolívia), de Nina Wara Carrasco. 

No Júri Popular, na qual os próprios espectadores votaram os seus filmes prediletos, venceu na categoria de Melhor filme da mostra "Amazônia Legal" o documentário "Amazônia Ocupada" (PA), de Priscilla Brasil; e Melhor filme da mostra "Pan-Amazônia", Sotaque do Olhar (PE), de Mykaela Ploktin. Eles levaram um troféu de miriti confeccionado pelo artistas Ronaldo Guedes e Ricardo Andrade. 

As juradas, todas mulheres, das duas mostras, em suas falas de anúncio dos premiados, destacaram que os filmes são corajosos e enfrentam temas polêmicos. Compuseram o corpo de juradas, na mostra "Pan-Amazônia": a professora do curso de cinema da UFA, Ângela Gomes; a diretora do Festival de Cinema do Rio, Ilda Santiago; a coordenadora da Plataforma Videocamp, Josi Mendes; e a curadora de documentários da GloboNews, Renée Castelo Branco.

Na mostra "Amazônia Legal", analisaram os filmes de curta e médias metragens a cineasta Marina Pompeu, do Canal Brasil; a coordenadora da plataforma Taturana, Lívia Almendary; e a cineasta e jornalista Luciana Medeiros; já para os longas, compuseram o juri: Angélica Coutinho, da Ancine; a cineasta amazonense Keila Serruya; e a cineasta Susanna Lira.

A coordenadora geral do evento e idealizadora do Amazônia Doc, Zienhe Castro, celebra a edição, sobretudo pela sua diversidade. "Uma curta e sucinta estatística dos vencedores, levando em consideração apenas o realizador (diretor), nos mostra que foram premiados três indígenas, mulheres e LGBTQI+, mostrando a força da produção do documentário", comenta. 

Zienhe diz ainda que não medirá esforços para a realização de mais uma edição do evento em 2020. "Desde a sua primeira realização, lá em 2009, tem como preceito primeiro ser plural e ter a ousadia de abranger toda a região amazônica, com seus nove países. Temos orgulho, após uma pausa de quase sete anos, trazer à Belém uma programação pulsante com temas contemporâneos e de discussões importantes para a nossa vida cotidiana, como meio ambiente (na semana em que tivemos o dia mundial relativo a este assunto), comunidade LGBTQI+ mulheres, índios, movimentos sociais", disse.

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Cinema
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