Continua corrida por vacinas contra covid-19 no Brasil. Governo do Pará retoma medidas restritivas Rodolfo Marques 29.01.21 18h00 Com o início da vacinação contra covid-19, no Brasil, de forma simbólica, em 17 de janeiro de 2021, começou a corrida mais efetiva das unidades federativas brasileiras pela recepção das doses do imunizante. Nesse contexto, na quinta-feira (28), o Fórum Nacional de Governadores encaminhou ofício ao governo federal para que este compre as 54 milhões de doses da CoronaVac que serão produzidas pelo Instituto Butantan-SP ainda em 2021. Na mesma comunicação, os governadores solicitaram que, caso o governo não efetive o acordo com o Instituto, que permita que os estados comprem o imunizante de forma direta, como forma de agilizar a vacinação no Brasil. O ministério da Saúde, até o mês de janeiro de 2021, já havia confirmado a aquisição de outras 46 milhões de doses da vacina. Os governadores também cobraram, no documento, o cumprimento do cronograma das 3 milhões e 200 mil doses da CoronaVac previstas para o início de fevereiro. Do ponto de vista político, o presidente da República continua no mesmo cenário de não ter uma postura assertiva de enfrentamento da pandemia. Ao mesmo tempo, está envolto em duas questões. Uma delas é a eleição das Mesas Diretoras do Poder Legislativo para o biênio 2021-2022: Arthur Lira (PP-AL) é o favorito para vencer a eleição na Câmara dos Deputados, enquanto que Rodrigo Pacheco (DEM-MG) deve ser o novo presidente do Senado. Ambos estão alinhados com o Planalto. A outra questão é o constante conflito alimentado pelo presidente da República com alguns setores dos meios de comunicação do Brasil. Alguns veículos divulgaram os gastos da Presidência com alimentos e Jair Bolsonaro reagiu agressivamente, usando, inclusive, palavra de baixo calão. No âmbito regional, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), decretou a ampliação das medidas restritivas de circulação de pessoas com o intuito de deter o incremento da transmissão pela covid-19 no Estado. Entre as medidas, que valem por 15 dias, a partir de 29 de janeiro, estão a limitação na venda de bebidas alcoólicas, a mudança no horário de funcionamento dos órgãos públicos, o combate geral às aglomerações, o fechamento de balneários nos finais de semana e feriados e a suspensão dos pontos facultativos do Carnaval 2021. Após o período de avaliação, o governo do Estado fará uma nova análise sobre os números de contaminações e óbitos e pode definir por um novo lockdown, repetindo o que ocorreu em maio de 2020. No final de janeiro, em que o país já entra no seu décimo-primeiro mês da pandemia, com mais de 9 milhões de casos e cerca de 222 mil mortes, os atropelos políticos continuam a aumentar o drama da população. E o cenário se torna ainda mais grave com as variações da doença – as chamadas novas cepas – e com a instabilidade no processo de vacinação em todo o país. A esperança continua sendo a única saída diante de um contexto cada vez mais preocupante. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave rodolfo marques colunas covid-19 COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES Governo Lula precisa melhorar comunicação para seguir em frente 15.04.24 15h16 Rodolfo Marques 1964-2024: sessenta anos após golpe de Estado, Brasil avança para consolidar sua democracia 01.04.24 8h00 Rodolfo Marques Emmanuel Macron em Belém: relações políticas, acordos econômicos e simbolismos 29.03.24 20h30 Rodolfo Marques Novos movimentos e cartas sendo colocadas à mesa na disputa pela Prefeitura de Belém 11.03.24 14h09