RODOLFO MARQUES

RODOLFO MARQUES

Rodolfo Silva Marques é professor de Graduação (UNAMA e FEAPA) e de Pós-Graduação Lato Sensu (UNAMA), doutor em Ciência Política (UFRGS), mestre em Ciência Política (UFPA), MBA em Marketing (FGV) e servidor público.

Brasil vê piora do cenário pandêmico, enquanto forças políticas se mobilizam para 2022

Rodolfo Marques

As movimentações políticas no Brasil estão bem intensas, em especial com o foco nas eleições de 2022. O país convive com um novo crescimento de contaminações e mortes pela Covid-19, a despeito de um avanço um pouco mais veloz na marcha da vacinação. Completam-se 16 meses de pandemia em um cenário dramático, com quase 500.000 mil mortes, com dados negativos proporcionalmente maiores ao que se observou nas outras partes do mundo. 

No contexto das questões regionais, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Rodrigo Maia (RJ), foi expulso de seu partido, o Democratas (DEM), e começa a flertar com alianças para 2022. O PSD deve ser o destino dele. Maia defende a construção de uma candidatura de “terceira via” para o pleito presidencial, mas já considera apoiar o ex-presidente Lula (PT) em um eventual segundo turno dele contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

O apresentador da TV Globo, Luciano Huck, desistiu, por ora, dos planos políticos-eleitorais. Com a falta de apoio ao seu nome e sem identificação partidária, Huck foi convidado a assumir parte da programação dominical da emissora carioca e saiu do páreo das eleições presidenciais. Resta saber se ele irá se posicionar a favor de alguma candidatura desta vez – em 2014, esteve ao lado de Aécio Neves (PSDB), e em 2018, chegou a mencionar que poderia dar uma chance a Bolsonaro, embora tenha declarado, recentemente, que votou em branco no certame.

Nos grupos mais alinhados à esquerda ideológica, observam-se os movimentos do governador do Maranhão, Flávio Dino, e do Deputado Federal Marcelo Freixo (RJ). Dino deixou o PCdoB, migrando para o PSB, e reforça o seu nome como uma importante liderança regional, com a possibilidade de voos para se conectar com as eleições nacionais. Já Freixo deixou o Psol, também migrando para o PSB, com grandes possibilidades de se candidatar ao governo do Rio de Janeiro em 2022, em uma aliança mais ampla.

Já o Presidente da República, Jair Bolsonaro, continua reforçando sua agenda junto ao seu público já convertido e trabalha com duas importantes variáveis: há uma aposta dele e de seus aliados em uma possível melhoria da economia em 2022, assim como em um controle maior da pandemia com a ampliação da vacinação da população.

Assim, mesmo em um momento em que o Brasil continua mergulhando na crise pandêmica, alguns dos prováveis candidatos nas eleições 2022 estão mobilizados e buscando alianças nos núcleos políticos. Não se pode desconsiderar, todavia, o essencial em um pleito, que é reforçar a conexão com o cidadão-eleitor, grande protagonista dos movimentos democráticos.

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Rodolfo Marques
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