Brasil ultrapassa a marca de 400 mil mortes pela Covid-19 e governo federal fica vulnerável à CPI Rodolfo Marques 30.04.21 21h31 Com o início da CPI da Pandemia no dia 27 de abril de 2021, o clima político em Brasília ficou mais tenso e os ânimos de oposicionistas e governistas ficaram mais acirrados, em vários níveis. A Comissão tem a participação de 11 senadores, com o comando de Omar Aziz (PSD-AM), vice-presidência de Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e a relatoria do experiente e articulado ex-Presidente da Casa, Renan Calheiros (MDB-AL). Entre os depoimentos agendados para os primeiros dias de maio e que chamam a atenção, sem dúvida, estão os dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello, além do pronunciamento do atual titular da pasta, o médico Marcelo Queiroga. Alguns dos pontos que a CPI pretende investigar são a produção excessiva da cloroquina – medicamento sem comprovação de eficácia para o combate à Covid-19 - pela gestão federal; a demora e as inconsistências na aquisição de vacinas; e os dados reais sobre os repasses de recursos da União para estados e municípios. Parlamentares governistas têm tentado atrapalhar o andamento dos trabalhos da comissão, mas não têm tido “sucesso” quanto a isso. Na semana em que o Brasil ultrapassa a triste marca de 400.000 mortos pela Covid-19, no final do mês de abril, resta provada a incapacidade de o governo federal em fazer um enfrentamento efetivo da pandemia. Além do negacionismo permanente diante dos efeitos da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro e sua equipe não conseguiram efetivar um processo homogêneo de compra de vacinas, não desenvolveram um Plano Nacional de Imunização e divulgaram, por vezes, informações distorcidas para o público de uma maneira geral. O que torna o cenário mais aterrador é que parte das internações e mortes poderiam ter sido evitadas se o governo federal tivesse assumido suas responsabilidades em todos os âmbitos e houvesse efetivado uma ação coordenada com estados e municípios. A maioria dos países do planeta conseguiu ter resultados mais efetivos e menos danosos diante da crise. No âmbito regional, o Pará continua sofrendo com a falta de vacinas, embora alguns grupos com comorbidades já estejam na primeira etapa da vacinação. Em 30 de abril, chegou ao estado a décima quinta remessa de vacinas contra a Covid-19 – com 148.750 doses, sendo a maioria AstraZeneca. Diante de um cenário sanitário ainda muito grave e com um contexto político confuso, a situação geral da população brasileira é como a de um barco à deriva: são muitas as incertezas, a sensação é de pouco amparo e as dúvidas emergem em excesso. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas colunas rodolfo marques COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES Rodolfo Marques Mais um passo para a volta da Amazônia ao protagonismo 02.08.23 9h56 Rodolfo Marques Governo Lula III conseguirá manter uma agenda positiva no restante de 2023? 17.07.23 17h20 Rodolfo Marques Candidatos às prefeituras, em 2024, precisam atentar para alguns aspectos 07.07.23 18h00 Rodolfo Marques Com Bolsonaro inelegível, para onde caminharão os votos bolsonaristas? 30.06.23 18h56