Brasil ultrapassa 300 mil óbitos pela Covid-19. Pará repassa valores e Belém acelera vacinação Rodolfo Marques 26.03.21 18h00 -Atualizado em 26.03.21 18h14 Na última semana de março de 2021, mais precisamente no dia 24, o Brasil superou a triste marca de 300 mil mortes causadas pela Covid-19. A pandemia, presente no país desde fevereiro de 2020, tem trazido prejuízos de todas ordens e causando uma crise sistêmica, amplificada pela gestão desastrosa e pela postura negacionista adotadas pelo governo federal. O Brasil tem o seu quarto ministro da Saúde em um ano, com a saída do general Eduardo Pazuello e o ingresso de Marcelo Queiroga no cargo – e, por ora, nenhum indício de que o enfrentamento da crise vai se tornar mais eficaz. E, com cerca de um ano de atraso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou, também em 24 de março, a criação de um comitê de coordenação nacional para o combate à pandemia. Tal grupo de trabalho deverá ter reuniões semanais e terá a coordenação de Bolsonaro juntamente com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O comitê deverá propor ações integradas, junto a estados e municípios, para o estabelecimento de ações e parcerias para o enfrentamento da Covid-19. O Planalto, aliás, mudou sua postura adotada nos últimos 12 meses e agora se mostra defensor da vacinação em massa no país. No âmbito regional, o Pará continua na corrida para agilizar a vacinação e para ampliar os leitos para o atendimento da demanda crescente. Houve uma nova remessa de cerca de 150 mil doses de vacina, chegando a um total de quase um milhão e cem mil doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde, desde a segunda quinzena de janeiro. No campo econômico, a Assembleia Legislativa do Pará aprovou o Projeto de Lei 87/2021, que implementa o “Incentiva + Pará”, do governo do Estado, e que define o pagamento de auxílio de 2 mil reais para bares, restaurantes, lanchonetes, serviços ambulantes de alimentação, academias e outros setores afetados pelas restrições impostas pela pandemia da Covid-19. No cenário municipal, a prefeitura de Belém prioriza a vacinação de idosos e, em 28 de março, conclui a vacinação, em primeira dose, entre idosos entre 60 e 69 anos. A segunda dose da vacinação para os maiores de 70 anos também deve ser executada entre o final de março e o início de abril. Esse contexto dá um alento importante em um momento que o sistema de saúde da capital paraense se mostra colapsado. Assim, a urgência de enfrentamento da pandemia em paralelo ao suporte financeiro aos mais vulneráveis são os dois caminhos necessários e essenciais nos próximos meses. Cabe ao Estado, através dos entes federativos, buscar o melhor conjunto de soluções para maximizar as soluções e de mitigar os muitos problemas gerados pela Covid-19. Espera-se, aliás, que os conflitos travados por Bolsonaro contra alguns governadores e prefeitos não atrapalhem a iniciativa do Comitê anti-Covid. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES Rodolfo Marques É sempre a economia? Os bons sinais dos primeiros meses do governo Lula 23.06.23 16h57 Rodolfo Marques Dada a largada para a COP30, em Belém, com a presença do presidente Lula 19.06.23 15h08 Rodolfo Marques Presidencialismo de coalizão, semipresidencialismo e outras bossas 09.06.23 18h00 Rodolfo Marques Belém será a capital ambiental do mundo em 2025: os desafios estão logo ali. 02.06.23 18h00