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RODOLFO MARQUES

RODOLFO MARQUES

Rodolfo Silva Marques é professor de Graduação (UNAMA e FEAPA) e de Pós-Graduação Lato Sensu (UNAMA), doutor em Ciência Política (UFRGS), mestre em Ciência Política (UFPA), MBA em Marketing (FGV) e servidor público.

Brasil ultrapassa 300 mil óbitos pela Covid-19. Pará repassa valores e Belém acelera vacinação

Rodolfo Marques

Na última semana de março de 2021, mais precisamente no dia 24, o Brasil superou a triste marca de 300 mil mortes causadas pela Covid-19. A pandemia, presente no país desde fevereiro de 2020, tem trazido prejuízos de todas ordens e causando uma crise sistêmica, amplificada pela gestão desastrosa e pela postura negacionista adotadas pelo governo federal. O Brasil tem o seu quarto ministro da Saúde em um ano, com a saída do general Eduardo Pazuello e o ingresso de Marcelo Queiroga no cargo – e, por ora, nenhum indício de que o enfrentamento da crise vai se tornar mais eficaz.

E, com cerca de um ano de atraso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou, também em 24 de março, a criação de um comitê de coordenação nacional para o combate à pandemia. Tal grupo de trabalho deverá ter reuniões semanais e terá a coordenação de Bolsonaro juntamente com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O comitê deverá propor ações integradas, junto a estados e municípios, para o estabelecimento de ações e parcerias para o enfrentamento da Covid-19. O Planalto, aliás, mudou sua postura adotada nos últimos 12 meses e agora se mostra defensor da vacinação em massa no país.

No âmbito regional, o Pará continua na corrida para agilizar a vacinação e para ampliar os leitos para o atendimento da demanda crescente. Houve uma nova remessa de cerca de 150 mil doses de vacina, chegando a um total de quase um milhão e cem mil doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde, desde a segunda quinzena de janeiro. No campo econômico, a Assembleia Legislativa do Pará aprovou o Projeto de Lei 87/2021, que implementa o “Incentiva + Pará”, do governo do Estado, e que define o pagamento de auxílio de 2 mil reais para bares, restaurantes, lanchonetes, serviços ambulantes de alimentação, academias e outros setores afetados pelas restrições impostas pela pandemia da Covid-19.

No cenário municipal, a prefeitura de Belém prioriza a vacinação de idosos e, em 28 de março, conclui a vacinação, em primeira dose, entre idosos entre 60 e 69 anos. A segunda dose da vacinação para os maiores de 70 anos também deve ser executada entre o final de março e o início de abril. Esse contexto dá um alento importante em um momento que o sistema de saúde da capital paraense se mostra colapsado.

Assim, a urgência de enfrentamento da pandemia em paralelo ao suporte financeiro aos mais vulneráveis são os dois caminhos necessários e essenciais nos próximos meses. Cabe ao Estado, através dos entes federativos, buscar o melhor conjunto de soluções para maximizar as soluções e de mitigar os muitos problemas gerados pela Covid-19. Espera-se, aliás, que os conflitos travados por Bolsonaro contra alguns governadores e prefeitos não atrapalhem a iniciativa do Comitê anti-Covid.

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