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Sob coordenação do Departamento de Marketing do Grupo Liberal, aborda os temas relacionados à economia, negócios, tecnologia, comportamento e áreas afins. Publicação aos domingos, terças e quintas. A coluna recebe sugestões pelo e-mail maisliberal@oliberal.com.br.

Papo Liberal com Sanchae Camatti sobre LibShop e o mercado paraense

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Papo Liberal

image Sanchae Camatti (Arquivo pessoal)

A Mais Liberal conversou com o administrador de empresas Sanchae Camatti, novo gestor do Grupo Liberal. Ele assumiu a diretoria de Negócios e Inovação e fala sobre transformações digitais e oportunidades no mercado paraense.

Como você enxerga a inovação em um grupo de comunicação?
Tem de avançar no sentido de se conectar com o digital, principal e essencialmente, os veículos offline como rádio, TV e jornal. Eles perderam um pouco do timing dessa conexão de suas mídias e produtos com o digital e precisam se reconectar com o objetivo raiz principal, da publicidade principalmente, que existe para ajudar as empresas a venderem seus produtos, a melhorarem sua imagem de marca, presença de mercado. Isso era feito com muita excelência, e continua sendo, mas a evolução da tecnologia acabou trazendo muitos desses acontecimentos para dentro do digital. Existe aí um caminho de inovação que a gente precisa permear, conectando nosso universo de mídias, de produtos e de comunicação com as tecnologias digitais, para entregar para o usuário final a informação, notícia, conteúdo, e entregar para o empresário anunciante um resultado mais conectado com o usuário atual, que é digital.

Quais as oportunidades em uma praça como Belém?
Aqui, temos alguns fatores interessantes. Ainda se tem muito o hábito de ler os jornais. Em outras praças no país, isso já não acontece mais. Então, vejo um espaço para aproveitar e conectá-lo e todas as iniciativas off que ainda funcionam com muita intensidade (rádio, TV, jornal) com o digital. A percepção que tenho é que, em Belém, as soluções digitais ainda estão um passo atrás. Portanto, temos quase que um oceano azul de oportunidades para implementar no mercado.

A comunicação vem sofrendo transformações intensas nos últimos anos. Você acha que a pandemia acelerou este processo, sobretudo na digitalização?
Essas transformações já vinham ocorrendo, mas, sem dúvida, a pandemia acelerou. Ela afunilou as pessoas, os usuários, cada vez mais para o mundo digital. Mas acho que a maior transformação que a pandemia trouxe não foi no usuário, foi no empresário. As empresas, em sua grande maioria, é que não tinham ainda dado a importância necessária para transcorrer essa transformação e digitalizar os seus negócios, a comunicação com os seus clientes. Estavam e ainda estão um pouco na linha do comunicar "Eu comunico da minha empresa para o cliente", e isso vem mudando. Em vez de comunicar, "se comunicar". Com o advento da pandemia perceberam que estavam desconectadas nesse canal digital, onde os seus clientes estão o tempo todo. O off, se a gente poderia chamar de analógico, digamos assim, estava e continua funcionando. Então, eles não se preocuparam muito em ir por esse caminho.

Como você avalia a relevância da mídia off para dar visibilidade a marcas e empresas na online?
Na minha avaliação, é altíssima, porque a mídia off é a mídia de massa. As pessoas, quando chegam ao on-line, é porque foram impactadas por algum tipo de mídia: TV, rádio, jornal, por uma mídia out of home. E aí “caem” dentro do digital. É claro que existe um impacto também no on-line, por anúncios na timeline do Facebook, Instagram, Linkedin, enfim. Mas é de muito menos intensidade do que a mídia off. Então, o que alimenta o on é o off. O on-line é um canal de mídia e comunicação que se derivou do off, logo, sem a mídia off, que é a mídia de massa, o on-line perde muita eficácia. Imagine quantas pessoas vão no on-line porque acabaram de ouvir uma propaganda na TV, na rádio ou ler algo no jornal.  Existe, por parte do mercado, uma intenção de fazer uma divisão entre on e off. Acho isso um equívoco e, na minha opinião, conectar o off, gerando massa, para reconectar no on, que é onde as pessoas estão, é o que parece mais dar efetivamente resultado.

 

Notas: 

image A democratização da perfumaria de luxo no Brasil será a principal bandeira da CR Beauty, marca criada pela empresária Cecília Rascovschi, que inaugura uma grande loja, em janeiro, no Umarizal, em Belém. A CR já nasce grande, com seis famílias olfativas e a parceria de casas de fragrâncias e perfumistas renomados nacional e internacionalmente. (Arquivo pessoal)

Colabore e ganhe

O Google lançou um novo aplicativo pelo qual usuários podem trabalhar para a empresa. Batizado de Task Mate, permite que pessoas ganhem dinheiro cumprindo tarefas como tirar fotos de lojas, responder pesquisas de preferências, gravar e traduzir frases do inglês para o idioma local. O app divide as tarefas em duas categorias: “sitting tasks”, que podem ser feitas em casa, e “field tasks”, que devem ser realizadas na rua. Cada atividade tem um valor de recompensa fixado.

Expansão

A Caoa anunciou um investimento de R$ 1,5 bilhão na fábrica de Anápolis, em Goiás. O montante deve ser aplicado na produção de novos modelos, projetos de eletrificação e até uma nova marca. A montadora também prevê a criação de 2 mil postos de trabalho nos próximos cinco anos e mais de 20 mil empregos indiretos.

Mais inovadores

A Nielsen apresentou o Bases Top 25 Breakthrough Innovations da América Latina 2020. Trata-se de um ranking desenvolvido pela companhia que aponta os lançamentos em bens de consumo que mais se destacaram pela inovação e poder de permanência no mercado. Seis ganhadores foram produtos lançados no Brasil: Bauducco + M&Ms, Sempre Livre Adapt Plus, Maguary Stevia, Cheetos Halloween, Huggies One&Done e Greenpeople.

Lazer

Chegando aos 15 graus negativos, a pista de patinação “Play on Ice” é a aposta do Shopping Bosque Grão-Pará para mais um Natal especial. A atração está localizada no 2º piso, sendo diversão garantida para todas as idades.

Oportunidade

A Pró-Saúde, entidade filantrópica de gestão hospitalar que gerencia instituições no Pará, anunciou vagas de emprego em três hospitais públicos, localizados nos municípios de Ananindeua, Altamira e Marabá, e em dois hospitais privados, em Parauapebas e Canaã dos Carajás. As posições contemplam vários níveis de escolaridade nas áreas assistenciais, administrativas e de apoio. Inclusive, pessoas com Deficiência (PCD) podem se candidatar. Mais informações em prosaude.org.br.  

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