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LINOMAR BAHIA

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Jornalista e radialista profissional. Exerceu as funções de repórter, redator e editor de jornais e revistas, locutor, apresentador e diretor de emissoras de rádio e televisão. Articulista dominical de O Liberal há mais de 10 anos e redator de memoriais, pronunciamentos e textos literários. | linomarbahiajor@gmail.com

Acredite, se quiser

Linomar Bahia

As "Festividades Nazarenas" são a maior expressão regional e nacional dos incalculáveis danos coletivos, provocados pelo "novo coronavirus". Atinge um universo que ultrapassa os milhares de fiéis das romarias, entre eles os cerca de dois milhões em cada Círio e, praticamente, uma população de quase nove milhões de habitantes. Afeta, ainda, gigantesca cadeia de produção e comercialização de promessas, elementos de apoio aos romeiros em todo o trajeto e enorme variedade de negócios, envolvendo desde os produtos utilizados no tradicional almoço, até o pequeno comércio de lembranças e reverência à Virgem.

Apesar da justificável precaução em relação ao vírus do covid-19, os bilionários prejuízos certamente serão infinitamente menores do que a frustração e a tristeza pelo cancelamento de uma festividade religiosa bi-centenária, atraindo milhares de devotos nacionais e internacionais e exercendo o milagre de unir crentes de todas as crenças em torno da mesma fé evangelizadora. Tudo quanto se espera venha a ser plenamente justificado, em futuro próximo, acaso se venham a confirmar as visões apocalípticas dos que se acham os senhores das razões científicas e humanitárias, objeto de suspeitas e controvérsias desde sempre.

Transcorridos quase oito meses das primeiras consequências do advento e propagação do "novo coronavirus", a pandemia têm ficado em plano inferior às disputas políticas e tutelas convenientes. Também têm sido notáveis as opiniões controversas entre a ciência e a medicina sobre medicamentos, contenda em que a "Hidroxicloroquina" simboliza o "pomo da discórdia" entre presidente da República, dirigentes da OMS, autoridades sanitárias dos países mais afetadas pela pandemia e cidadãos. Entre defensores do medicamento, há testemunhos de cura pelo uso e, os que o condenam, invocam ausência de comprovação científica.

Nas últimas semanas, a controvérsia assumiu proporções internacionais, com a tomada de posição da associação "Médicos Por La Verdad", onde 140 médicos da Espanha, reuniram outros 400 profissionais de saúde, entre eles respeitados cientistas e pesquisadores mundiais. Denunciaram um possível desastre mundial, provocado pelas autoridades. Questionaram a versão oficial do "novo coronavirus", veiculada pela OMS em todo o mundo. Exibiram um relatório oficial do  Ministério do Interior da Alemanha, indicando que o risco do "Covid-19" teria sido superestimado e, em nenhum momento, perigo além do nível normal

Com dados, figuras e análises bem fundamentados, foi revelada uma possível grande inconsistência de inúmeros erros de decisões em todo o mundo para combater a pandemia. Concluíram que o uso de máscaras e o confinamento de pessoas saudáveis não são recomendados, testes não são confiáveis nem as estatísticas sobre mortos pelo vírus. Asseguram que a transmissão ocorre apenas por espirros e tosse de uma pessoa com sintomas, não pelo ar, objetos, água, fala ou ar condicionado. Para os "Médicos por la Verdad",  embora a OMS não admita, tecnicamente a epidemia acabou com ma queda drástica da mortalidade. 

Uma visita ao portal da instituição espanhola, permitirá recolher que consideram prejudicial o uso permanente de luvas ou tiras de queixo, por causarem outras doenças respiratórias e da pele, auto-contaminação, proliferação de microrganismos e pneumonia. O isolamento geral da população saudável não é necessário, pois na história da medicina sempre foram isolados apenas os doentes. Os testes de PCR não detetam vírus infecciosos, detetando parte do material genético, vírus de anos anteriores ou restos virais de vacinas contra influenza. Pedem a autoridades e imprensa responsabilidade e consciência.

No Brasil, pesquisadores sérios alertam para o que consideram algo estranho e exploração ideológica da ciência, dentre eles, o professor Marcelo Hermes de Lima, da UNB. Para ele, toda a onda terrorista sobre a pandemia, envolve ações das "esquerdas" internacionais, as mesmas que, segundo ele, há 30 anos tentaram  convencer sobre um suposto "aquecimento global". O cancelamento das festividades Nazarenas, pela expressão popular e emocional, proporciona que se reflita sobre acreditar, ou não, na amplitude e nas ações impostas à população, como um todo, e às tradições, como o Círio, em particular.

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