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Leão mais credenciado, Galo mais empolgado

Carlos Ferreira

Com toda a boa cotação do Independente, que cresceu muito nas semifinais, o Remo ainda é o mais credenciado para a conquista do título. Afinal, fará os dois jogos sob o calor da sua torcida e tem um time mais experientes. O que transmite insegurança à torcida é a oscilação de rendimento. O Independente tem um time mais estabilizado e está em muito empolgado. Esse estado emocional sempre ajuda muito.

Os azulinos têm a pressão da obrigação moral. Para eles, ser vice é ser o “primeiro dos últimos”.  Para o time de Tucuruí tudo é lucro. Ser vice é uma glória. O Remo está mais credenciado, mas sem favoritismo. Afinal, esse Galo Elétrico tá ligado nos 200 volts, muito aceso. Cabe ao Leão ir a campo igualmente energizado.         

Desempate entre técnicos regionais e importados  

Nas 18 edições do Parazão nos anos 2000, nove títulos ficaram para técnicos regionais e os outros nove foram conquistados por técnicos importados. Desta vez, Charles Guerreiro e Márcio Fernandes fazem o desempate. Um molho a mais nesta decisão.

Os regionais foram Agnaldo de Jesus (Remo 2004), Sinomar Naves (Paysandu 2005), Samuel Cândido (Remo 2007), Artur Oliveira (Remo 2008), Charles Guerreiro (Paysandu 2010), Sinomar Naves (Independente 2011 e Cametá 2012), Lecheva (Paysandu 2013) e Cacaio (Remo 2015). Os importados: Givanildo Oliveira (Paysandu 200, 2001, 2002, e Remo 2018), Júlio César Leal (Remo 2003), Ademir Fonseca (Paysandu 2006), Edson Gaúcho (Paysandu 2009), Roberto Fernandes (Remo 2014) e Dado Cavalcanti (Paysandu 2017).        

BAIXINHAS

* Ademir Fonseca assinou a súmula da decisão de 2006, mas chegou às vésperas e recebeu o time pronto do auxiliar Samuel Cândido, que fez a transição entre Marinho Peres e Ademir. A rigor, o maior mérito na conquista foi de Samuel, que fez os devidos ajustes depois do pífio trabalho de Marinho Peres.

* Como disputa o seu segundo título estadual e já tem um vice-campeonato, o Independente pode mesmo cantar de Galo entre os clubes do interior, pelo menos no que diz respeito ao campeonato estadual. É que o São Raimundo ainda tem a maior das glórias entre os interioranos: o título nacional da Série D, 2009.

* O aumento de 10% para 35% nos royalties do material esportivo, com perspectiva de chegar a R$ 2 milhões/ano, é o que encanta os remistas na criação da marca própria, na parceria com a Bomache, indústria parceira do Paysandu há quatro anos. O Consel está avaliando detalhadamente o projeto, focado em transparência do fluxo financeiro e praticidade da logística. 

* Concluir as obras da sede social e comprar o terreno para o futuro Centro de Treinamentos são as prioridades do Bragantino com os R$ 2,5 milhões da Copa do Brasil. Investimento na estrutura, para engrandecimento nos próximos anos. 

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