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Por Danilo Monteiro

Espaço dedicado para os esportes norte-americanos, especialmente o basquete. A coluna é assinada pelo jornalista formado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Danilo Monteiro, que começou sua trajetória na área esportiva em 2016, em Belém, como repórter e comentarista na Rádio Unama. Atualmente, é repórter nas revistas VEJA e Placar.

Lakers x Heat: o duelo entre individualidade e coletividade na final da NBA

Dois opostos, as equipes de Miami e Los Angeles fazem uma das decisões mais imprevisíveis e empolgantes dos últimos anos

Danilo Ferreira
fonte

A série entre Los Angeles Lakers e Miami Heat, pela final da NBA, terá início nesta quarta-feira com muitas expectativas e desconfianças, principalmente com relação a quanto o time da Flórida pode aguentar contra os favoritos da Califórnia, liderados por LeBron James em sua 10ª final na liga.

O Lakers liderou o Oeste com sobras na temporada regular e também não encontrou dificuldade alguma contra seus adversários nos playoffs. Portland Trail Blazers, Houston Rockets e Denver Nuggets caíram por 4 a 1 para a equipe da Califórnia. A cada afunilamento na pós-temporada, o Lakers parece depender ainda mais de LeBron e Anthony Davis ofensivamente. Na primeira rodada e na semifinal de conferência, quatro jogadores anotaram mais de 10 pontos para Los Angeles, mas apenas três contribuíram na final contra o Denver (Davis 31.2 pontos, James 27 e Caldwell-Pope 11,2).

Os dados são completamente o oposto da campanha do Heat nos playoffs. Contra Indiana Pacers e Milwaukee Bucks, cinco jogadores de Miami anotaram 10 ou mais pontos. Na final contra o Boston Celtics, série mais difícil para o Heat, seis jogadores contribuíram desta maneira, um dos fatores que prova o tamanho da confiança e companheirismo do elenco liderado pelo técnico Eric Spoelstra, campeão da liga em 2012 e 2013.

No basquete, o coletivo costuma fazer a diferença, mas a regra não se aplica quando o time mais individualista é liderado por LeBron James e Anthony Davis, que costumam explodir ofensivamente em jogos decisivos. O LeBron de 2020, inclusive, é um dos melhores armadores (sim, armadores) da liga e sabe, como poucos, ditar o ritmo do jogo e envolver seus companheiros. O Heat, porém, já provou ser um time que não se intimida contra favoritos, algo que só acrescenta a uma das finais mais imprevisíveis dos últimos anos.

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