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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Vem aí o protocolo para a volta do futebol no Pará

Carlos Ferreira

A Federação Paraense de Futebol pisou em brasas até a decisão dos clubes pela conclusão do campeonato estadual em campo. Agora a missão é definir o protocolo de procedimentos para a volta dos atletas aos treinos, embora ainda não haja previsão de data para o recomeço de atividades. Uma comissão, com alguns profissionais da medicina esportiva, está sendo formada para formular o documento conforme a realidade local.

Tão importante quanto um bom protocolo é a sua aplicação. Responsabilidade para os clubes, que, seguramente, serão fiscalizados pelas autoridades sanitárias. Afinal, as prevenções serão muitas e têm que ser aplicadas com rigor, nos treinos e nos jogos, até que se vire a página desta pandemia.

 

Edgar, campeão brasileiro no Papão, graças a um mal entendido no Leão

Peça fundamental na gloriosa campanha do Paysandu no campeonato brasileiro de 1991, Edgar se transferiu meses antes do Baenão para a Curuzu por causa de um mal entendido. Ele conta que ao dar um "chega pra lá" em Joary, foi expulso num clássico contra a Tuna e ficou fora do Re-Pa, jogo seguinte. O técnico Paulinho de Almeida entendeu que e ele agiu propositalmente para não enfrentar o Paysandu e o afastou, deixando claro que Edgar não jogaria mais no Remo enquanto ele fosse o treinador.

A direção do clube não conseguiu convencer Paulinho de Almeida a recuar e acabou liberando Edgar. Na mesma noite em que rescindiu com o Leão, o volante já recebeu proposta do Papão. Hoje ele dá graças a Deus.

 

BAIXINHAS

* Edgar pode dizer que chegou ao lugar certo, na hora certa. Além de ter jogado muito e se tornado campeão brasileiro da 2a divisão, em 1991, ele teve uma noite histórica, de herói, no jogo da subida à 1a divisão. Fez o gol de falta que deu a vitória (1 x 0) sobre o Americano/RJ na semifinal. O Papão ganhou nos pênaltis, subiu e foi à decisão do título com o Guarani.

* Hoje completa 31 anos da morte de Luizinho das Arábias, cracaço do Papão em 1987/88 e do Leão em 1989. Líder por excelência, ele chegou com tanto moral no Remo que cobrou melhorias salariais para quem ganhava menos no time e foi prontamente atendido. Luizinho morreu no meio do campeonato, e o time se desdobrou para conquistar o título estadual em sua homenagem. 

* Paulo Ricardo no Papão e Thiago no Leão, goleiros reservas muito elogiados, que, se seguirem onde estão, ainda terão dias de glória. São dois jovens de grande potencial, por enquanto apenas sombras de Gabriel Leite e Vinícius. 

* Lukinha repetiu no Remo a história de outros atletas regionais que não emplacaram no Leão ou no Papão. Principal motivo: dificuldade para cumprir função tática. Isso tem pesado no Paysandu contra Elielton e contra Wylliam, que está de volta do Aparecidense. 

* Cesinha, que ontem rescindiu com o Remo, até que causou boa impressão na estreia, contra o Atlético Acreano, no Baenão. Ficou só na impressão..! Saiu-se muito mal nos jogos seguintes. É um nome para ser facilmente esquecido no Baenão. Leão se livrou de cinco atletas e já tem quatro contratações engatilhadas.

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