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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Vantagem do Papão vai além do placar

Carlos Ferreira

No jogo de 180 minutos, está 2 x 1 para o Papão. Mas a vantagem dos bicolores vai além de jogar pelo empate no domingo. O  Paysandu tem melhor estrutura tática,  melhores de banco e mais peças decisivas. A possibilidade do Remo está na superação das deficiências por bravura e aplicação tática.

O Leão Azul perde muito sem a lucidez de Eduardo Ramos, principal referência técnica. A saída dele, por lesão muscular, já causou impacto no time na quarta-feira. Mazola Júnior se vira para recompor o time, enquanto Hélio dos Anjos tem time e banco mais confiáveis, e o titulo na mão.

Um time contra um elenco

Neste pós-quarentena, em que os atletas ainda estão recuperando a forma física, ter um elenco para "rodar" é fundamental. Nesse aspecto, o Paysandu tem enorme vantagem sobre o Remo. Nas substituições, o jogo da quarta-feira deixou isso muito claro. O Leão tem um time e o Papão um elenco.

Reconhecendo as limitações para o serviço ofensivo, o Remo está contratando para a Série C e Copa Verde dois meias ofensivos, um atacante de área e um atacante para os lados do campo. Mazola espera por essas peças para mudar o perfil do time, que, por enquanto, irrita por jogar tão recuado e em contra-ataques.

O Papão não resolveu os seus problemas com a vitória de quarta, nem resolve com o título. Está se mostrando suficiente para ser campeão estadual, mas em débito na Série C.

BAIXINHAS

* Gol de bicicleta em Re-Pa, só havia registro para Amaral (Remo) numa goleada do Leão por 5 x 2 em 1976, quando Uilliam Barros (Paysandu) nem era nascido. Bom lembrar que no Parazão 2019 foi Keven (Remo) quem fez belo gol de bicicleta, em Paragominas. Este ano, Júnior (Tapajós) fez de bicicleta contra o Bragantino, no Diogão, mas o golaço foi anulado.

* Uilliam Barros, baiano da cidade de Bonito, 25 anos, saiu do ostracismo ao marcar gol decisivo contra o Paragominas e já é visto como talismã por mais um gol decisivo, ao entrar no segundo tempo. Virada de astral em duas semanas.

* O campeonato está acabando sem o azulino Zé Carlos dizer a que veio. Um gol mexerica contra o Tapajós, aproveitando presente do adversário, e mais nada. O contrato do atacante prevê que não há necessidade de indenização para rescisão.

* Opositores de Mazola Júnior engrossam grito por sua demissão. Diretoria nem considera a hipótese, compreendendo que Mazola faz a reconstrução da equipe com grandes atropelos e limitações. Por isso, vão sair quatro jogadores e chegar dois meias ofensivos e dois atacantes. Negociações em fechamento.

* Gramado do Mangueirão, muito bem cuidado no período da quarentena, está em ótimas condições. Aplausos para Mesquita e equipe. Mangueirão segue à disposição dos clubes até o fechamento para as obras de transformação, que devem começar ainda este ano. 

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Carlos Ferreira
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