CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Tumultos em estádios representam punições a clubes, torcedores e, principalmente, ao futebol

Carlos Ferreira
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Perda de mando, um fantasma que reaparece

As ocorrências policiais do jogo Paysandu 0 x 1 Juventude apontaram para um fantasma que reaparece: a perda de mando de campo. Isso não acontece ao Papão desde 2013, quando foi punido pelo STJD com a perda de seis mandos. O Remo foi punido em 2015 com a perda de três mandos. Ao todo, 15 punições do tipo ao Leão e 11 ao Papão, desde 2003, quando o Estatuto do Torcedor foi instituído.

A frequência de punições aos clubes caiu quando o Tribunal de Justiça do Estado ativou o Juizado do Torcedor, em 2013. Em seis anos e quatro meses, até o fim do Parazão 2019, foram 194 transações penais em 89 jogos. Também foi fundamental o despertar de Remo e Paysandu para suas obrigações legais nos seus eventos, o que só ocorreu depois de muitos prejuízos e pressão do Ministério Público do Estado.

 

Estádios para as famílias

O ambiente nos estádios de Belém ainda está longe do ideal, mas já permite a frequência de mulheres e crianças. A punição imediata aos torcedores infratores (impedidos de frequentar jogos do seu clube por determinados períodos), melhorou de tal forma a conduta do público que até permitiu a reabertura da venda de cerveja nos estádios, além de quebrar a rotina de punições aos clubes. No quadro abaixo, um balanço desse serviço prestado pelo Judiciário ao futebol paraense.

 

BAIXINHAS 

* Nícolas deve jogar pelo meio do ataque do Papão, domingo, contra o Volta Redonda. A nova ideia de Léo Condé é colocar Diego Rosa como meia-atacante pela direita e Tiago Luis fazendo a mesma função pela esquerda, e o meio de campo mantido com Jhony Douglas, William (ou Marcus Antônio) e Thiago Primão. Assim, teria um time com maior potencial ofensivo, sem prejuízo à consistência defensiva. Tá coerente!

* Quanto vale uma vitória sobre o Ypiranga? Essa é uma questão muito presente entre os jogadores do Remo. Avaliam que se vencerem na segunda-feira terão estádio lotado no domingo, dia 26, contra o Atlético do Acre. Os azulinos estão em fase de muita cobrança entre eles, em campo, por absoluta atenção às funções táticas, para que o time continue evoluindo. 

* Dados acima sobre transações penais são da Coordenadoria de Juizados Especiais do TJE, trabalho da equipe da desembargadora Nazaré Gouveia. O Juizado do Torcedor vai funcionar em todos os jogos de Leão e Papão nesta Série C, na ação conjunta com as Polícias Civil e Militar, Defensoria Pública e Ministério Público do Estado. 

* Douglas Borges, goleiro que foi reserva de Fernando Henrique no Remo e de Mota no Volta Redonda, é titularíssimo do Volta Redonda desde 2017. Pelo Leão Azul, Douglas Borges fez apenas três partidas. No Voltaço ele já tem 59 jogos nas três últimas temporadas, além dos 32 que disputou em 2014. Tem moral na casa!

* Hoje, 19h30, Atlético Roraima x São Raimundo de Santarém. Domingo, 15 horas, Bragantino x Floresta/CE, na rodada da Série D. O Floresta é o clube onde estava o lateral Levi, ex-Remo, agora no Tubarão do Caeté. 

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Carlos Ferreira
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