CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Série C: quem passeou, agora tropeça

Carlos Ferreira
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O Brusque, que já foi o rolo compressor deste campeonato, não vence há cinco rodadas. O Vila Nova, que passeou em quase toda esta fase, entrou numa sequência de maus resultados. O Santa Cruz vinha sobrando, mas teve que ligar o alerta ao perder em casa para o Manaus. O Remo não está nesse pacote, mas passa perto. Afinal, o time azulino já rendeu mais do que está rendendo e baixou da certeza à incerteza da classificação.

Inversamente, times que sofreram maus bocados nesta Série C, agora reagem e crescem, como o Ituano, 100% de aproveitamento nas últimas quatro rodadas, e o Paysandu, 83,3% no mesmo período.

Chances de Re-Pa com os rivais classificados

Santa Cruz (36 pontos) classificado. Remo (27), Vila Nova (27), Paysandu (25), Manaus (23) e Jacuipense (21) disputando três vagas. Mesmo com toda essa concorrência, é possível que Leão e Papão já se classifiquem na próxima rodada. Os azulinos só precisam empatar com o Manaus. Os bicolores terão a classificação antecipada se vencerem o Botafogo, e o Manaus não vencer o Remo. O Papão teria possibilidade também empatando com o Botafogo, desde que o Remo vença o Manaus e o Jacuipense não ganhe do Treze.

Essas hipóteses viabilizariam o Re-Pa com os dois rivais previamente classificados na últimarodada. Caso contrário, o circo pega fogo no dia 5 de dezembro, no maior clássico da Amazônia.

BAIXINHAS
* Nos oito jogos que fez em casa, nesta Série C, o Manaus teve quatro vitórias e quatro empates: 16 dos 23 pontos da equipe. Isso mostra o tamanho do desafio do Remo no sábado. Se bem que um empate já classifica o Leão.

* No mesmo dia, o Remo apresentou Felipe Gedoz e o Paysandu apresentou Marlon. O azulino com grande cartaz e o bicolor muito discreto. Em dois jogos, porém, Marlon já conquistou a torcida bicolor, enquanto Gedoz está em débito com a torcida remista. Melhor considerar que ele ainda não estreou.

* Jefinho, novo atacante do Paysandu, é um atacante com limitações técnicas, mas artilheiro. Presença de área! Chega em forma. Estava em plena atividade no Operário/PR, com 24 jogos e cinco gols na temporada.

* Apenas um gol marcado nos últimos quatro jogos. Remo sob merecidas cobranças pela baixa produção ofensiva. Em João Pessoa, para ter Gedoz, Carlos Alberto e Eduardo Ramos, o técnico Bonamigo segurou os laterais nas funções defensivas e o time se apagou.

* Ontem a coluna disse que a próxima Copa Verde será paralela ao Parazão. Mas no ajuste de calendário da CBF, a CV foi encaixada entre a Série C e os campeonatos estaduais, visto que as férias dos atletas foram cumpridas no início da pandemia.

* O Paysandu, porém, foi uma exceção, já que não deu férias. Fica no ar a questão: o Papão será forçado a liberar o elenco em pleno período de competições? O fato é  que a temporada 2021 terá calendário tão adaptado quanto o de 2020.

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