CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Sem grana, Remo e Paysandu apostam em gestores no futebol

Carlos Ferreira
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Mais com menos, o lema da dupla Re-Pa 

Felipe Albuquerque e Luciano Mancha, gestores do futebol na dupla Re-Pa, foram contratados como formadores de elencos vitoriosos a baixo custo. Ambos se encaixaram no novo lema dos dois rivais paraenses: fazer mais com menos. Este ano, o custo geral do Vila Nova na temporada foi equivalente a 37,5% do custo do Papão. No entanto, o clube goiano, com Felipe Albuquerque, teve melhores resultados que o bicolor de André Mazzuco. O Sampaio Corrêa, com time bem mais barato que o do Remo, foi campeão da Copa do Nordeste. O Leão saiu da Copa Verde logo na primeira fase. Esses comparativos, entre outros dados, credenciam Albuquerque e Mancha para a missão de fazer mais com menos também em Belém. Se conseguem ou não, só o tempo pode dizer. 

De excludentes a inclusivos

Sob a justificativa de que o futebol se tornou muito caro, Remo e Paysandu encareceram também o ingresso e todos os seus produtos. Agora, ao perceberem o distanciamento dos torcedores mais pobres, resolvem dar a virada, de excludentes para inclusivos. O Papão com Ingressos gratuitos a cada jogo e o Leão com mensalidade de 30 reais no Sócio Torcedor para acesso a todos os jogos. 

Pela importância dos dois clubes como paixões populares, essa inclusão social tem relevância em todos os aspectos. A dupla Re-Pa está dando um sinal grandioso a toda a sociedade. A mensagem é muito oportuna para as reflexões de fim de ano sobre solidariedade. 

BAIXINHAS 

* É improvável que o Caso Ernandes implique em punição para o Goiás e recoloque o Paysandu na Série B. Mas há 19 anos o Paysandu já ganhou um presente desse no Caso Sandro Hiroshi (São Paulo) em 1999. Também foi questão de documento fraudado. 

* O Gama ganhou briga na Justiça, virou a mesa e a CBF fez a Copa João Havelange em 2000, com o Paysandu no módulo amarelo, correspondente à Série B. O Papão havia caído para a Série C, mas se safou. Agora, com nova legislação, a chance é mínima. 

* Meia paraguaio Echeverría, 29 anos, é mesmo uma contratação animadora do Remo. Pelo ABC, fez gols contra o Leão em 2016 e contra o Papão em 2017. Dos demais anunciados ontem, atacante Henrique, 25, é bom jogador. Zagueiro Fredson, 27, divide opiniões. Meia Djalma, 28, uma boa aposta regional.

* Melhores do Ano, seleção de TONINHO SILVA (Rádio Liberal): Vinícius, Nininho, Mimica, Diego Ivo, Esquerdinha; Renato Augusto, Nando Carandina, Dedeco, Pedro Carmona; Cassiano e Felipe Marques. Técnico: Givanildo Oliveira. Craque: Cassiano.
Revelação: William

* Votos de GUSTAVO PENA (globoesporte.com/pa): Vinícius; Nininho, Diego Ivo, Mimica, João Victor; Nando Carandina, Vacaria, Rodriguinho; Pecel, Cassiano, Mike. Técnico: Netão. Craque: Cassiano. Revelação: Willyam

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