Roni x Remo, uma briga em que todos perdem Carlos Ferreira 13.11.20 11h14 Há um ano e 46 dias, o menino Roni, então com 18 anos, assinou a sua segunda e última súmula como atleta profissional, dia 29 de setembro de 2019, num Re-Pa da Copa Verde. Desde então, ele entrou numa batalha jurídica, seduzido por R$ 10 mil na mão e várias possibilidades para a carreira, com desvinculamento do Remo na Justiça do Trabalho, por atraso de salários. Ocorre que o plano deu errado e Roni já tem motivos de sobra para arrependimento. Nessa briga todos estão perdendo. Ao saber da ação jurídica, o Remo depositou em Juízo o que devia e construiu uma tese de defesa. Roni até conseguiu a quebra do vínculo e foi registrado no São Caetano/SP, mas sem aproveitamento. O Remo recorreu. O presidente Fábio Bentes disse à coluna que o clube irá às últimas instâncias, não mais pela volta do atleta. "A luta agora é por indenização", arrematou Bentes. Em que o Papão evoluiu na reação? Nos últimos quatro jogos, duas vitórias e dois empates. Com essa sequência, o Papão saiu da luta contra rebaixamento para a zona de classificação. A grande evolução nessa reação ocorreu no sistema defensivo. O time bicolor era um dos mais vazados do campeonato, com 13 gols tomados em 10 jogos. Nos últimos quatro jogos, porém, tomou apenas um gol e somou oito pontos. Confirmando o absoluto favoritismo amanhã, diante do combalido Imperatriz, o Papão se mantém na dianteira da concorrência pela quarta vaga do G4. BAIXINHAS * O Papão não fechou nenhuma das 13 primeiras rodadas no G4. Finalmente, conseguiu na 14a e deve repetir na 15a. Restarão três jogos para a confirmação da classificação. O dia D será no primeiro sábado de dezembro, dia 5, no Re-Pa. Faltam três semanas. * Nas vezes anteriores em que o assunto Roni foi comentado, a empresa que o tirou do Remo logo se pronunciou. Por último, no entanto, está preferindo o silêncio, sem resposta às nossas indagações. A carreira do promissor lateral direito está tomada de incertezas e ameaçada de não fluir. * Levado pelo irmão Wagner Ayres, atual dirigente de futebol do Imperatriz, o técnico Charles Guerreiro tem missão voltada para 2021. Vai reconstruir o time maranhense para o campeonato estadual e Série D. Por enquanto, resignação com a sucessão de vexames. * Dia de eleição municipal no país, clima eleitoral em alta temperatura no Paysandu para 3 de dezembro, na disputa das chapas de Luis Omar e Maurício Ettinger. No Remo, uma semana depois, com uma única chapa, para reeleição do presidente Fábio Bentes. * Casos frequentes de alta fadiga muscular e lesões no futebol são efeitos da quarentena. Três meses e meio sem os treinos nos clubes implicaram em perdas de massa muscular. Como agravante, maratona intensa de jogos na retomada, sem a devida preparação. A conta teria que chegar. * Avaliação física de Felipe Gedoz mostrou o atleta em condições compatíveis para um pós-covid e falta de sequência de jogos. Projeção no Remo é que chega às condições fisiológicas ideais em duas semanas. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave carlos ferreira carlosferreira colunas esportes COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Copa Verde sem data para terminar 09.04.24 6h00 Carlos Ferreira Parazão na 65ª decisão com Re-Pa 07.04.24 6h00 Carlos Ferreira 'Versões' anteriores do Ribamar 05.04.24 6h00 Carlos Ferreira Re-Pa: 0 a 0 rico em emoções 04.04.24 6h00