CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Rodada: Papão pode entrar no G4 ou cair duas posições

Carlos Ferreira
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O Paysandu entra no G4, na 10a rodada, se ganhar do Santa Cruz, o Ferroviário perder para o Botafogo em João Pessoa e o time paraense obtiver vantagem nos critérios de desempate. Porém, se perder em Recife, o Papão pode ser superado pelo Manaus e pelo Jacuipense. E mesmo que perca para o Remo, em Belém, o time baiano terá outra chance de avançar, na quinta-feira, dia 15, no jogo atrasado da segunda rodada, contra o Imperatriz, no Maranhão. O Manaus joga segunda-feira, em Goiânia, contra o Vila Nova.

O Remo pode até virar líder nesta rodada, desde que vença o Jacuipense no sábado e seja favorecido por vitória do Paysandu no domingo. No entanto, o Leão não sairia do G4 nem com derrota.

Números na pandemia minimizam o fator torcida

A ideia de que o fator torcida tem larga influência no futebol pode, ou deve, ser reavaliada diante do que mostram os números da Serie C com estádios vazios. Nos 88 jogos, em plena pandemia, 40 vitórias dos mandantes (47%), 15 dos visitantes (17%) e 32 empates (36%). Em 2019, com público, nos 194 jogos, 85 vitórias dos mandantes (44%), 40 dos visitantes (21%) e 69 empates (35%). Observe que a variação é insignificante, o que minimiza o fator torcida nos resultados. Os mandantes têm quase o mesmo aproveitamento nas duas situações. Um pouquinho melhor, até, sem público.

BAIXINHAS

* Com Paulo Bonamigo, o Remo pratica um jogo mais posicional, com funções simplificadas. Por isso, a elevação do acerto de passes e da autoconfiança dos atletas. O time está fluindo com bola no chão e tende a evoluir de jogo para jogo.

* Amanhã o time azulino vai precisar muito do acerto de passes e dos avanços dos laterais Ricardo Luz e Marlon. É que o Jacuipense se caracteriza pela força na marcação e eficiência defensiva no jogo aéreo. O Leão terá mesmo que se impor com bola no chão.

* Magno Cruz, meia de 32 anos que negocia transferência do CRB para o Paysandu, teve a sua plenitude em 2016, quando foi campeão brasileiro da Serie B pelo Atlético Goianiense. Ele passou três anos na Coreia do Sul e retornou este ano para o Brasil. Papão tem outras opções na agenda.

* Volante Paulinho, que tem 23 jogos pelo Santa Cruz na temporada, mas desfalcou o time no jogo de Belém, deve desfalcar novamente o time pernambucano contra o Paysandu, por lesão. Paulinho passou pelo Papão em 2016 e fez apenas seis jogos, prejudicado por lesões.

* Quem conhece o potencial do jovem atacante Eron, 22 anos, se surpreende com a vinda dele para o Remo. É um jogador de grande mobilidade que deve se encaixar bem no modelo de jogo implantado no Leão por Paulo Bonamigo.

* Dos atletas que deixaram o Remo recentemente, Xaves está no América/RN, Giovane Gomez no Caxias/RS, Packer no Treze/PB, Robinho no Maringá/PR. Neguete e Zé Carlos desempregados.

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Carlos Ferreira
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