CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo vivendo dias felizes com "O Resgate" e o universo paralelo entre Paysandu e Léo Condé

Carlos Ferreira
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Ronaell, um resgate bem sucedido

O resgate de um jogador desacreditado é sempre grande mérito de um técnico. Lecheva, no Paysandu, resgatou Rafael Oliveira, por exemplo. O Remo teve o caso de Rodriguinho, ano passado, por obra de Artur Oliveira e João Neto. Este ano, o caso mais emblemático é do lateral azulino Ronaell. Em descrédito pela má impressão causada nos dois jogos que fez no Parazão, ele era nome certo nas especulações de dispensas. Dentro do clube, porém, foi avaliada a dedicação do atleta no tratamento da lesão e nos treinamentos. Recebeu atenção, evoluiu e teve ótima atuação contra o Boa Esporte.

Outro crédito de Márcio Fernandes é a ascensão de Alex Sandro. O atacante passou por treinamentos específicos para potencializar as virtudes e tornou-se peça decisiva. Algo como Marcelo Chamusca fez com Perema em 2017, quando o atleta já falava em desistir do futebol. 

 

Léo Condé está no seu próprio universo

Estranho para nós, o universo dos clubes do sul, sudeste e centro-oeste na Série C é de pleno domínio de Léo Condé. O técnico bicolor trabalhou nesse grupo, ano passado, dirigindo o Botafogo/SP. Para o jogo de segunda-feira, o mineiro Condé está ainda mais familiarizado. Conhece bem o Tombense e tem facilidade para obter informações chaves do time adversário.

Muito ponderado, habilidoso no trato com as pessoas e no uso das palavras, Léo Condé já virou unanimidade entre os que convivem com ele, como boa gente e bom profissional. Uma figura apropriada e muito bem encaixada na Curuzu!

 

BAIXINHAS

* Sobre o fato de estar pagando R$ 1,6 milhão por ano da dívida trabalhista, desde 2013, com previsão de quitação em 2020, o Paysandu chama atenção para os abatimentos em deságio. O dirigente do jurídico Alexandre Pires diz que os descontos obtidos foram em torno de 40%. Em R$ 9,6 milhões pagos até 2018, foram abatidos cerca de R$ 13,5 milhões da dívida total. 

* Sobre os mais de R$ 11 milhões que o Remo eliminou do seu débito trabalhista desde novembro de 2015, restando R$ 4,7 milhões, o ex-presidente André Cavalcante comunica à coluna que na sua gestão, em 2016, o clube quitou com R$ 528 mil um total de 16 processos que custavam R$ 885 mil. 

* No final de 2012, o grande benemérito Ronaldo Passarinho fez exposição da dívida trabalhista do Remo ao Conselho Deliberativo: R$ 4,2 milhões. No final de 2015 já estava em R$ 16 milhões. Na época, o débito do Paysandu estava em R$ 7 milhões. Tal como a do Remo, se multiplicou com aplicação de juros e novos processos. 

* Emprestado pelo Tombense ao Paysandu, o zagueiro Vitor Oliveira acusou lesão muscular e virou dúvida para o jogo contra o clube mineiro. Perema está de sobreaviso para substituí-lo. Caique também é opção. Tony, Jheimy e Tiago Luiz devem estrear. Possibilidade também para Diego Rosa.

* Mesmo com Danilo Balla e Cleberson Tiarinha, recém-contratados, o Remo insiste em ter Fidélis. Atleta tratando da liberação no Bragantino. Meia Guilherme Garré, campeão da A2 de SP pelo Santo André, está a caminho do Baenão.

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