Remo vive tempo de tormenta e conforto ao mesmo tempo Carlos Ferreira 24.02.19 10h15 Leão receberá o São Raimundo no Mangueirão, às 16h deste domingo (Oswaldo Forte / O Liberal) Leão tem tormenta e conforto ao mesmo tempo O Remo tem o conforto da liderança do seu grupo, com a classificação bem encaminhada no Parazão, e a tormenta do mau rendimento, com um futebol irritante e eliminação precoce na Copa do Brasil. Ambiente tenso para o jogo de hoje, no Mangueirão, contra o São Raimundo, que está pior ainda, com a "lanterna" geral do campeonato. Com os dois times pressionados pelos próprios pecados, o fator psicológico deve fazer diferença entre êxito e fracasso. O Pantera sente a pressão do rebaixamento que vai se tornando iminente. O Leão sente as cobranças e ameaças pelo futebol irritante, de um time taticamente desconexo, principalmente nas ações ofensivas. Nada será surpresa nesse confronto de atormentados. Falta zelo com a performance mental No Paysandu a assistência psicológica é ocasional, através de profissionais cedidos por clínicas conveniadas. No Remo é exclusiva do psicólogo Jairo Vasconcelos, um abnegado que nem sempre está disponível. Os dois clubes seguem pecando por falta de zelo com a performance mental. O ideal, em vez dessa assistência pontual, é o treinamento mental regular. Leão e Papão não tratam a competência emocional como prioridade. Por isso, é recorrente a perturbação psicológica a cada adversidade, como estamos vendo claramente no Remo. BAIXINHAS * Faltam dois meses para a Série C. Dia 27 ou 28 de abril o Papão vai encarar o Ypiranga em Erechim/RS e o Leão vai receber o Boa Esporte no Mangueirão. Nos 62 dias que restam para a abertura da Série C, o Remo precisa encontrar o seu rumo, enquanto o Paysandu dá impressão de que já está no rumo. * Má sorte do Remo na temporada teve atropelos e perda de dinheiro na soltura de reboco de parte do teto do Mangueirão e graves contusões de Mimica e Robson. Haja zica! Como agravante à má sorte, o Leão vai de mal a pior em campo, por falta de competência. * Com 1,90m, 24 anos, paraense de Conceição do Araguaia, o zagueiro Vitor Oliveira é jogador cedido ao Paysandu pelo Tombense/MG, adversário da dupla Re-Pa na Série C. Ano passado ele fez seis jogos pelo Atlético Goianiense na Série B, inclusive contra o Papão. Aos poucos, Vitor Oliveira está ganhando a confiança dos bicolores. * Vitor Oliveira, que começou na base do Atlético Goianiense, é um dos muitos paraenses revelados por clubes de fora. A Ponte Preta fez "peneira" Magalhães Barata e está levando para Campinas o volante Erick e o atacante Rafael para o sub 15 e o atacante Vitor para o sub 20. A mesma "peneira" havia sido oferecida ao Remo. * Jaime, ex-jogador do Remo e técnico de base do Paysandu, trabalha agora no Sporting de Portugal. Ele diz que o clube português está preparando uma grande investida por descoberta de talentos no Pará. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Em preparo físico o Papão entra 'tinindo' na Série B 18.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão numa estreia de impacto 17.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão: um título para ampliar o crédito 16.04.24 6h00 Carlos Ferreira Hélio x Morínigo, admiração mútua 14.04.24 6h00