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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo, um clube nas mãos de um time

Carlos Ferreira
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Leão Azul, um clube nas mãos de um time

Com as receitas regulares bloqueadas, o Remo segue diretamente dependente da torcida, nas bilheterias, no programa Nação Azul (sócio torcedor) e nas lojas de material esportiva. Como a torcida consome conforme os resultados em campo, mais do que nunca o Remo é um clube nas mãos de um time.

A 15a média de público do país nesta temporada, a torcida remista reafirmou uma pujança que vem mostrando a cada ano. Se o time de João Nasser Neto for vitorioso em campo, o time de Fábio Bentes terá êxito na gestão do clube, com suporte financeiro para bancar o custo geral mensal de R$ 800 mil e ainda pagar dívidas. Mas se o time fracassar, a consequência será o caos generalizado.

No Papão, realidade bem melhor

O rebaixamento à Série C foi impactante para o Paysandu, mas numa realidade financeira bem melhor que a do rival. O Papão não tem bloqueio de receitas e está com a estrutura pronta, em realinhamento para o novo limite orçamentário. O déficit do clube bicolor é com a torcida, que vai cobrar título a qualquer custo no Parazão. Essa cobrança irá ao máximo no Re-Pa, por conta das quatro surras nos clássicos de 2018.

A pressão por resposta imediata aos anseios da torcida no futebol vai ser o grande problema no início da temporada. Afinal, o novo time do Papão terá que ser formado dentro do campeonato. Será fundamental que o time tenha jogadores "casca grossa" que aguentem a pressão e aliviem os demais.

BAIXINHAS

* Os sócio torcedores serão vitais para a dupla Re-Pa nesse novo ciclo. Muito mais para o Leão do que para o Papão. É que a renda deles está livre de bloqueio e têm impostos mínimos. Por isso, as ações de marketing focadas nessa fonte, como a contratação do paraguaio Eduardo Echeverría.

* Vem aí a Delação Premiada no futebol do Pará. Ex-jogadores vão contar histórias reveladoras de bastidores e concorrer a prêmios. As primeiras histórias já estão gravadas. A partir da próxima semana o público terá acesso às delações no blog deste colunista no oliberal.com.

* O futsal em grande festa no próximo sábado, no Mangueirinho, a partir das 13 horas. Uma série de decisões de competições regionais e a exibição de Ronaldinho Gaúcho e companhia contra ídolos e xodó dos paraenses, como Vandick, Helinho, Zé Augusto, Júnior Amorim, entre outros jogadores e o astro do UFC Michel Trator.

* Melhores do Ano. Eis os votos do colunista para a seleção da temporada: Vinicius; Nininho, Mimica, Diego Ivo, Guilherme Santos; Vacaria, Renato Augusto, Dedeco, Rodriguinho; Cassiano e Felipe Marques. Técnico: João Nasser Neto. Craque: Cassiano. Revelação: William

* Associação Paraense de Basquetebol Master recebendo cestas básicas neste domingo pela manhã no ginásio do Paysandu. Esses donativos serão entregues no sábado a uma instituição assistencial. Belo trabalho social da ABPM, liderada por Paulo Serafico.

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Carlos Ferreira
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