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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo e Paysandu tiveram males com consequências diferentes na temporada

Carlos Ferreira
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Salários atrasados, um problema que o Papão não tinha desde 2014

A saída do artilheiro Lima para o Ceará, em 2014, no meio da temporada, escancarou um problema grave de atraso salarial no Paysandu. Mas desde então o clube vinha mantendo os pagamentos em dia. Este ano o Papão sofre o impacto financeiro do rebaixamento à Série C, apesar de toda a drástica redução de custos.

Desde o campeonato estadual, o futebol bicolor vinha funcionando com uma folha atrasada e agora todo o esforço é para evitar mais um mês de atraso. O problema só não é mais grave pela credibilidade da diretoria juntos aos profissionais do elenco e da comissão técnica. A melhor solução seria o título da Copa Verde, pelo faturamento nas bilheterias e pela possibilidade de antecipar parte da consequente cota de R$ 2,5 milhões da próxima Copa do Brasil.

 

Um mal que veio para o bem no Leão

A grave contusão de Mimica no primeiro Re-Pa do Parazão foi uma das piores coisas do ano para o Remo, mas oportunizou uma das melhores coisas, a revelação do menino Keven, que o substituiu garbosamente, fez 11 jogos, um golaço de bicicleta e logo foi vendido (70%) para investidores, por R$ 600 mil.

Mimica precisou de cirurgia, sofreu muito, fez apenas sete jogos na temporada. Mas se aquilo não acontecesse, Keven não teria mostrado o seu talento e não estaria em Portugal. Keven está em amadurecimento no sub 19 do Paços de Ferreira, na esperança de decolar numa carreira internacional e render boa grana para o Leão Azul.

 

BAIXINHAS

* Apesar de autorizado pela Ferroviária/SP a prorrogar o contrato e disputar as finais da Copa Verde, Hygor ainda não se reapresentou ao Paysandu. Como faltam 20 dias para o primeiro jogo da decisão, o atraso do atacante não deve ser problema.

* Wellington Reis e Paulo Ricardo beneficiados nas subtrações do elenco do Paysandu para as finais da Copa Verde. O volante Wellington Reis vira titular no lugar Léo Baiano. O goleiro Paulo Ricardo torna-se reserva imediato pela saída de Mota e também de Douglas Silva.

* Trajetórias opostas de Ronael e Gustavo Ramos no Remo. O lateral fracassada no primeiro semestre quando o atacante fazia sucesso. À medida que Ronael foi subindo, Gustavo foi caindo de cotação.

* Hoje, a torcida azulina pede a volta de Ronael, enquanto Gustavo nem pode mais entrar no Baenão, depois de participar da investida de um empresário ao garoto Roni, que agora briga com o clube na Justiça para ser liberado.

* Admirável a grandeza do técnico Robson Melo. Ao renovar contrato com o Bragantino, abriu espaço para Cacaio ser o seu auxiliar, retribuindo as portas que o amigo abriu em vários clubes para ele trabalhar como preparador físico.

* Sexta-feira, 14 horas, na CBF, o sorteio dos mandos na decisão da Copa Verde. Considerando o interesse financeiro, o que seria mais conveniente para o Papão?

*  Fazendo o primeiro jogo em Belém o clube paraense não correria risco de esfriar a torcida com eventual desvantagem. Fechando em Belém, tanto poderia esfriar como incendiar a torcida para uma bela festa e grande renda.

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Carlos Ferreira
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