CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo e Paysandu se apoiam na marcação sob a ideia de "bem-aventurados os volantes que sabem jogar"

Carlos Ferreira
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Marcação, o maior mérito de Leão e Papão 

Em 16 jogos na temporada, o Remo tomou apenas 8 gols. Média de 0,5 por jogo. O Paysandu também tomou 8 gols, mas em 14 jogos, média de 0,6. São numeros meritórios do serviço defensivo de ambos, no que os ex-técnicos João Neto e João Brigatti têm larga responsabilidade. Eles trabalham muito a consistência defensiva no começo da temporada, o que tem sequência com Márcio Fernandes e Léo Condé. 

Diferentes do que já vimos em tantas jornadas, Leão e Papão estão jogando sem grande correria. A recomposição do sistema de marcação está organizada. Nas ações ofensivas, porém, estão devendo, sobretudo por limitações individuais, que tentam resolver com as contratações. Vejamos!

 

Feliz é o time com volantes que sabem jogar

O Remo penou muito no Parazão com volantes que jogavam para os lados e erravam muitos passes. Isso atrasava muito o jogo dá equipe. Foi flagrante a diferença na junção de Yuri com Ramires, agora em forma. Dois volantes que jogam pra frente e fazem o time fluir. Nesse quesito o Paysandu mantém a deficiência do jogo para os lados. Marcos Antônio é quem tem os melhores recursos técnicos para iniciar a armação de jogadas, mas continua "recunchudo", sem condições para 90 minutos.

Welington Reis e Uchôa são dois novos volantes no Papão. O tempo vai dizer se têm objetividade a oferecer com posse de bola. 

 

BAIXINHAS 

* Gol de Alex Sandro fechou uma sequência de nove passes que o Remo trocou em 30 segundos, da defesa ao ataque, rompendo as linhas de marcação do Boa Esporte. A obra coletiva simbolizou bem o modelo de jogo trabalhado por Márcio Fernandes.  

* Tiago Luiz se diz pronto para estrear contra o Tombense, de Augusto Recife e companhia. O meia chegou em forma. Ótima notícia, considerando-se que nos habituamos a ve-lo acima do peso. Entrada de Diego Rosa no ataque é praticamente certa. 

* O Remo trouxe Pimentinha e o Sampaio Corrêa descobriu Felipe Marques. O Remo trouxe Felipe Marques e surgiu Danilo Bala no Moto Club. Agora o Remo traz Danilo Bala, enquanto Pimentinha está a serviço do Paysandu. Meia Zotti, ex-Vila Nova-GO também chegando para o Leão. 

* Artilharias na temporada. Em 14 jogos o Paysandu fez 22 gols, média de 1,6. O Remo tem 19 gols em 16 jogos oficiais, média de 1,4.   Não são números pífios, mas também não são animadores. Não por acaso, os dois clubes ainda procuram goleadores. Neto Baiano é o alvo do Leão. 

* Foi pela responsabilidade no tratamento de uma lesão e empenho dos treinos que Ronael ganhou sobrevida no Remo. Valeu a pena acreditar no profissional. Ele teve ótima atuação contra o Boa Esporte. Mostrou que pode ser muito útil. 

* Tombense, de propriedade do empresário Eduardo Uran, tem cerca de 40 jogadores empretados em todas as séries do futebol brasileiro e fora do país. Entre eles estão três paraenses: volante Betinho no Figueirense, atacante Gabriel Lima no Avaí e o zagueiro Vitor Oliveira no Paysandu. Resta saber se o zagueiro vai poder jogar segunda-feira pelo Papão ou se alguma cláusula o impede.

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