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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo "competitivo" de Mazola em ação

Carlos Ferreira
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Críticas pelo rendimento, aplausos pelos resultados. Esse é o Remo pós-quarentena, de quatros jogos e quatro vitórias, apesar das atuações nada convincentes. "Time competitivo, sem preocupação com espetáculo", diz Mazola Júnior.     Hoje, sem Gustavo Ermel e Marlon, o Leão tem que tomar as iniciativas contra o Ferroviário. Como vai se comportar esse time, claramente programado para ser reativo? Pelo que diz Mazola, terá que haver paciência. O Leão vai continuar comedido, priorizando as funções defensivas, com seus quatro volantes na primeira linha de marcação e a consciência de que é um time em construção. 

Papão e a sua questão de honra

Eliminado pelo Independente na semifinal do Parazão em 2019, o Paysandu se vé agora em desvantagem para o Paragominas na mesma fase. Vencer na quarta-feira e conquistar a classificação virou questão de honra, acima de tudo. O Papão tem um time maduro e valente o bastante para atingir o objetivo. Mas o Paragominas ganhou moral. Tornou-se mais crente nas suas possibilidades. Cresceu de cotação! A decisão está aberta e promete ser tensa. Seguramente, o jogo mais emocionante do campeonato, por tudo o que está em jogo. Se para o Papão a questão é moral, para o Jacaré a classificação vale acesso também à Copa do Brasil, com cota acima de R$ 500 mil, e à fase preliminar da Copa Verde. Por essa mesma ambição, o Castanhal vai torcer como nunca pelo Paysandu.  

BAIXINHAS

* Remo superou o Paysandu na classificação geral do Parazão: 26 a 25 pontos. Ambos têm oito vitórias, mas o time azulinos tem dois empates e uma derrota, enquanto o bicolor tem duas derrotas e um empate. Os resultados da semifinal também recolocaram o Leão Azul como defesa menos vazada, com oito gols tomados, dois a menos que o Papão.

* Dos quatro semifinalistas, o Remo tem a pior produção ofensiva, com 17 gols. O Paragominas tem 20, o Castanhal 21 e o Paysandu 26.

* Efeitos da pandenia no nosso futebol: o artilheiro Pecel voltou caricato, Tapajós e Carajás salvaram-se do rebaixamento (cancelado), Jansen perdeu a transferência para Israel e voltiu a ser opção na lateral direita azulina, o Remo mudou meio time e a vaidade levou Hélio dos Anjos a inventar mudanças táticas infelizes no Paysandu.

* Segue o silêncio da CBF sobre a Copa Verde, tal como no ano passado. A qualquer momento deve sair o anúncio da tabela básica da CV 2020, já que o Estatuto do Torcedor exige essas providências até dois meses antes do início da competição.

* Além da transformação do atual estádio em Arena, do centro de treinamentos e do parque aquático, a Tuna deve ganhar suporte financeiro e gestão compartilhada no futebol com a chegada de investidores portugueses. Como diz o ex-jogador tunante Mariolino, líder do grupo de investidores, esse tipo de parceria é muito comum em Portugal. Para a Tuna, a chance de voltar a ser uma grande força no futebol.
 

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Carlos Ferreira
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