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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo com 80% no vermelho e Paysandu em um vazio já conhecido

Carlos Ferreira

Leão, 80% no vermelho

Dentro da atual realidade orçamentária, "o Remo precisa arrecadar R$ 650 mil por mês para empatar receitas com despesas, e só está arrecadando 20% disso". Palavras do presidente Fábio Bentes, traduzindo o "vermelho" das contas remistas nessa conjuntura imposta pelo novo coronavírus.
Como atenuante, o Remo conseguiu a liberação de R$ 250 mil que estavam bloqueados pela Justiça do Trabalho na CBF.

Agora tenta outras liberações argumentando a situação dos atuais profissionais do clube. Os pagamentos antecipados pelo governo (Funtelpa e Banpará), que dariam fôlego financeiro providencial ao clube, estão retidos, como já estava previsto em negociação com o TRT.

 

Papão de volta ao vazio

Entre as fases semifinal e final da Copa Verde, em setembro/outubro, o Paysandu sofreu um vazio de 50 dias sem jogos. Foi uma espera angustiante, mas com prazo definido e valendo um título importante. Agora, nesse novo vazio, o Papão contabiliza prejuízos e não sabe quando volta a jogar. 

O presidente Ricardo Gluck Paul avalia que só nas bilheterias da reta final do Parazão o clube deixou de faturar cerca de R$ 1 milhão. Com o campeonato suspenso e as incertezas sobre recomeço de competições, somam-se às perdas receitas de sócio torcedor, de vendas de materiais esportivos e várias outras. Na busca de alternativas, o Paysandu está em contato permanente com clubes de todo o país, trocando ideias.

 

BAIXINHAS

* As negociações para férias e redução de salários nesse período ocorre entre os sindicatos nacionais dos clubes e dos atletas. Os clubes do Pará vivem a expectativa por um acordo que os viabilize. Por enquanto, atletas liberados, de férias, até 20 de abril.

* A Funtelpa completou o pagamento de R$ 745 mil ao Remo, mesmo ao Paysandu e de R$ 79 mil a cada um dos demais. Agora é a verba do Banpará que está em vias de pagamento antecipado. Previsão para a próxima sexta-feira.

* CBF sinalizou às Federações a ideia de um encaixe dos jogos finais dos campeonatos estaduais com as primeiras rodadas do campeonato brasileiro. Séries A, B, C e D nos finais de semana e estaduais nos meios de semana.

* Na leitura de Remo e Paysandu, a CBF não fará a Copa Verde este ano, não só pelo aperto do calendário, mas também pela dificuldade extra para obter patrocínios. Este colunista ainda acredita que o interesse político da CBF na CV irá prevalecer. Afinal, são 12 federações envolvidas.

* Com os treinos funcionais que fazem em casa, jogadores profissionais viram inspiração para todo mundo sempre que essas atividades são exibidas na televisão e nas mídias sociais. Afinal, nesses dias de confinamento, a atividade física, mesmo em casa, ajuda na cruzada contra o novo coronavírus. É fortalecimento da resistência imunológica, e ainda alivia o estresse. 

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Carlos Ferreira
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