CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Relembre os 18 meias que o Remo já teve desde a primeira vez que contou com Eduardo Ramos

Carlos Ferreira
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Leão: 18 meias pós Eduardo Ramos, nenhum à altura dele

Desde a última saída de Eduardo Ramos, o Remo recebeu 18 meias e nenhum conseguiu fazer a torcida esquecê-lo. Rodriguinho e Everton foram os melhores. Echeverría e Diogo Sodré estão no elenco atual. Os outros 14 foram: Hericlies, Allan Dias, Flamel, Fininho, Danilinho, Rodrigo Ainete, Ronni, Kaio Wilker, Mikael,  Adenílson, Andrei, Rafael Bastos, Dudu Pacheco e Wallacer.

É justificável a mobilização de torcedores azulinos nas mídias sociais pela volta de Eduardo Ramos, que, no entanto, está preso ao Cuiabá. Fica para a direção do clube o desafio de finalmente contratar um substituto à altura ou encontrar uma forma de trazê-lo novamente. Figura controvertida, divisor de opiniões, o ER ainda seria mais solucionático do que problemático no Leão. 

 

Papão e o seu acelerador de soluções

Tão logo foi eleito presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul anunciou que o clube teria um modelo de jogo como acelerador de soluções. Pelo modelo de jogo, o clube contratou jogadores com perfil apropriado para determinadas funções. Essa é uma forma de agilizar o entrosamento. Isso é comum nos grandes clubes europeus. E ninguém pode negar que está funcionando bem na Curuzu. Diante do Águia o Papão deu claros sinais de que achou a sua identidade tática. Agora precisa de consistência para consolidar um padrão.

O time bicolor está fazendo a bola correr, se poupando de maior desgaste físico. Assim mesmo, há uma fadiga elevada que pode ter efeitos amanhã, em Bragança, no terceiro jogo em sete dias. 

 

BAIXINHAS

* Com força física e disciplina tática, o gaucho Nícolas vai se tornando peça fundamental no Papão. É um jogador que contribui muito na marcação e dá opções de passe com sua movimentação. Se adaptou bem ao futebol paraense. 

* Nícolas, 29 anos, natural de Alegria/RS, foi formado nas categorias de base do Juventude e construiu quase toda a carreira em clubes interioranos de Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. No começo da carreira teve uma passagem pelo Gama/DF.

* Dos remanescentes da temporada 2018, só Vinícius está repetindo o sucesso no Remo. Mimica teve a infelicidade de sofrer contusão grave e está fora do campeonato, Vacaria e Dedeco estão abaixo do potencial. 

* O Leão quer de volta o meia Rodriguinho, que está fazendo bom campeonato nos Emirados Árabes pelo Khor Fakkan, mas quer vir para a Série C. O lateral Nininho está no Paços de Ferreira, em Portugal, sem sucesso.

* Jogo do Paysandu em Bragança, amanhã, tende a ser mais difícil do que parece, não só pela força do Bragantino, mas também pelo desgaste físico dos atletas. Afinal, será o terceiro jogo em sete dias. O Bragantino é um time que impõe o seu ritmo no Diogão, e os bicolores já devem saber que é jogo para muito suor.  

* Há duas semanas, jogadores do Paragominas se recusaram a trabalhar por causa de salários atrasados. Quarta e ontem o fato se repetiu no Independente. Cametá e São Raimundo também já passaram por isso. Clubes endividados, receitas bloqueadas e mesma consequência.

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