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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Quanto Remo e Paysandu estão gastando no Campeonato Paraense?

Carlos Ferreira
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Papão segue mais caro que o Leão

Os dois rivais montam os seus elencos dentro dos limites do orçamento. O Papão fez o planejamento para uma folha salarial de R$ 500 mil no campeonato estadual, enquanto o Leão está no limite dos R$ 400 mil. Os custos gerais do futebol, porém, vão além. O custeio de toda a estrutura é em torno de R$ 700 mil por mês, conforme declaração recente do presidente Fábio Bentes. No Paysandu, essa conta geral passa dos R$ 800 mil. Ambos vão aumentar o orçamento a partir de maio, na Série C.

Papão e Leão poderiam estar com mais fôlego para investimentos, se não estivessem pagando dívidas negociadas. Na Justiça do Trabalho o Remo deve completar os pagamentos no início de 2022. Para o Paysandu essa sangria deve durar um pouco mais, por causa dos processos recentes e de outras pendências.

 

Maranhenses passam a ser maioria no time azulino

Nos dois últimos anos, os goianos foram maioria no time do Remo. Em 2019 eram os casos de Vinícius, Ronael, Ramires, Eduardo Ramos e Gustavo Ramos. Com a saída de Ramires e de Gustavo Ramos, agora a maior “colônia” azulina é de maranhenses: Mimica, Rafael Jensen, Xaves e Robinho. O dobro de paraenses no time que Rafael Jaques vem escalando, com Djalma na lateral direita e Laílson no meio de campo.

No Paysandu, os gaúchos continuam predominando: Micael, Bruno Collaço e Nicolas. Mas é um maranhense quem chega com melhores credenciais de talento e recursos técnicos, o meia Alex Maranhão, de 34 anos e longa rodagem. Em 15 anos de carreira, ele tem 20 clubes no currículo, já incluindo o Papão.

 

BAIXINHAS

* Se maranhenses são maioria no Remo, pelo menos três paraenses estão no elenco do Sampaio Corrêa. O volante Ricardo Capanema começa o ano com titular, enquanto os atacantes Chaveirinho e Júnior Rato começam como reservas.

* Jeferson Monte Alegre será o principal nome da equipe do Tapajós contra o Remo. O atacante ainda "surfa" no sucesso que fez em 2016, quando foi o artilheiro do Parazão com oito gols pelo São Raimundo. Depois, só conseguiu fazer cinco gols em 31 jogos pelo São Francisco, São Raimundo, Tuna, Paranavaí /SC e Makedonija da Macedônia.

* Governo estadual faz hoje o lançamento solene do Parazão 2020, às 19h30, no Centur. O 108° campeonato paraense de futebol será o 10° consecutivo com suporte de verba pública, nos patrocínios da Funtelpa, Seel e Banpará.

* Remo volta hoje de Salinas, ao completar dez dias de pré-temporada. Djalma, suspenso, será o único desfalque do time que Rafael Jaques vem preparando. Mimica entra na zaga e Jansen assume a lateral direita, domingo, contra o Tapajós. O Paysandu volta sábado de Barcarena para estrear segunda-feira contra o Itupiranga.

* Faltando três dias para o jogo contra o Castanhal, o Independente ainda luta para ter público, sábado, no Parque do Bacurau. Com pendências de laudos, o estádio de Cametá está interditado para acesso de torcedores. Modelão, de Castanhal, também está sob interdição. Navegantão, de Tucuruí, em obras, ganhando novo gramado.

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Carlos Ferreira
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