CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Qual seria a fantasia do seu clube no bloco do Parazão?

Carlos Ferreira
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Com duas semanas de intervalo, por conta do carnaval, o campeonato estadual só recomeça no próximo dia 29. Agora, atenções voltadas para a Copa do Brasil, com o Papão em campo amanhã e o Leão na quinta-feira. Depois, digamos que o bloco do Parazão cai na folia. Qual seria a fantasia do seu clube?

A tabela de classificação, em cinco rodadas, indica que o Carajás vai com o pescoço na forca; o Tapajós com a corda no pescoço; o Águia vai de coveiro, louco pelo enterro de Carajás e Tapajós para se salvar do rebaixamento. Independente e Itupiranga, em aparente reação, vão na bateria, tocando tambô para todos os santos. O Bragantino, abaixo das expectativas, vai com sinal amarelo, em estado de alerta.

 

Bloco do G4

Unidos da classificação. Nesse bloco, Paysandu e Remo são figuras carimbadas que só estão cumprindo a obrigação dentro do G4. O Castanhal, melhor surpresa, vai de carteiro. É um time que está dando as cartas, com quatro vitórias fora de casa e com motivos para sonhar. O Paragominas vai de GPS, tratando de reencontrar o seu rumo, depois da surra que tomou do Paysandu.

Essa forma fantasiosa de retratar a situação de cada time no momento não desvia um verdade. O trabalho a ser feito nesse intervalo vai ser determinante para surpresas que este campeonato ainda vai apresentar.

 

BAIXINHAS

* Corrigir deficiências e aprimorar virtudes é o enredo das comissões técnicas na potencialização das equipes nessas duas semanas de intervalo. Quem resistir às tentações do carnaval e trabalhar com competência e responsabilidade vai colher frutos na segunda virada da fase classificatória.
 
* Para a Copa do Brasil sobe o nível de confiança do Paysandu para o confronto com o CRB. O Papão vem vencendo com autoridade. O time está se impondo com sua intensidade, mostrando progresso tático e em ótimo estado emocional.

* Volante Gelson e o atacante Hélio Borges subiram de cotação pelo que mostraram diante do Águia. Neguete e Geovane passaram impressões animadoras. Mesmo sem ritmo, Gelson chamou atenção pela mobilidade e inteligência na criação de jogadas.
 
* Preparador físico André Ferreira, substituto de Fred Pozzebon, tem a oportunidade de fazer pelo Papão o que o pai não teve chance. Luis Carlos Ferreira esteve no Paysandu na década de 90. Passagem  relâmpago! Chegou num dia e foi dispensado no outro, sem maiores explicações, após dirigir o primeiro e único treino na Curuzu.

* Pecel, artilheiro do Castanhal e do Parazão, com seis gols, foi o único a marcar em todas as cinco rodadas. Boa concorrência entre ele e o bicolor Nícolas (cinco gols) pela artilharia do campeonato.

* Volantes Uchôa e PH ditaram a dinâmica do Papão contra o Paragominas. Tony finalmente se destacou. Mesmo nesse clima tão favorável, porém, o atacante Deivid Souza segue em débito.

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