Por que o "Re-Pa de compadres"? Carlos Ferreira 07.12.20 19h52 Bonamigo comandou o Remo no último Re-Pa (Cristino Martins) Às vésperas do Re-Pa, alguns amigos suscitaram a hipótese de "jogo de compadres". Reprovei todos, com a convicção de em Re-Pa não haveria acordo do tipo. No entanto, pelo que vi, eles tinham razão! Quebrou-se um "dogma" dessa rivalidade. Por quê? Com a classificação antecipada, os dois rivais trataram de aproveitar o privilégio do intervalo de duas semanas para o quadrangular, com preparação específica, e transformaram o Re-Pa num inimaginável treino de luxo. Ninguém recebeu cartão, ninguém precisou se esforçar, algumas peças importantes nem entraram em campo. Tudo conforme a conveniência! Vejamos, então, o resultado disso no desempenho do Leão contra o Londrina no sábado e do Papão contra o Ypiranga, domingo. Duas duplas de similares Remo e Ypiranga, times da regularidade, sempre presentes no G4 ao longo da fase classificatória. Paysandu e Londrina, também similares, no mau começo e na reação. O Papão sentou o calor da zona do rebaixamento e reagiu brilhantemente sob comando de João Brigatti. O Londrina patinou e sofreu na zona de risco, mas engrenou e decolou na reta decisiva. No Remo e no Ypiranga o discurso passa pela "margem de crescimento", e o trabalho é pela evolução à máxima competitividade. Paysandu e Londrina já estão nesse embalo. Afinal, chegou a hora "h"! A hora de decidir o futuro entre Série C ou Série B: zero ou oito milhões de cota, mínimo de 9 ou garantia de 18 mandos de jogos, seguir com números modestos ou triolicá-los nas finanças... BAIXINHAS * Por mais conveniente e esportivamente vantajoso que tenha sido o "Re-Pa de compadres", Paulo Bonamigo e João Brigatti assinaram o pior clássico Leão x Papão da história. O pior de 757 Re-Pas. * Londrina em casa na Série C: oito vitórias e um empate. Remo tem o desafio de quebrar essa invencibilidade. Estão no Londrina os meias ex-bicolores Fábio Matos, Caíque Valdívia e Celsinho, o também meia Adenílson, que foi pífio no Remo em 2018, o zagueiro Marcondes que na mesma temporada nem chegou a estrear no Leão Azul, e o goleiro Dalton, ex-Paysandu. * Ypiranga como visitante: duas vitórias, três empates e quatro derrotas. O time gaúcho abre o quadrangular do acesso em Belém, contra o Paysandu. O time gaúcho o último dos ex-remistas Zotti e Nano Krigger, o argentino que só fez sucesso na base do Boca Júnior. Krigger fez cinco jogos e um gol pelo Remo, em 2017. Fracassou também no Ypiranga. O artilheiro Neto Pessoa (10 gols) é o cara do time. * Sérgio Costa, leitor da coluna, colaborou no levantamento de informações do Ypiranga e do Londrina. O time gaúcho tem média de idade em torno de 30 anos. O time paranaense, de jovens atacantes, tem média de 24 anos. * Bragantino esbanja confiança para a decisão de vaga na terceira fase da Série D, sábado, em Bragança. Vitória simples sobre o Juventude/MA garante o Tubarão contra Itabaiana/SE ou Floresta/CE. Em Fortaleza, 2 x 1 para o time cearense. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Remo e Paysandu no Brasileirão: relembre acessos e rebaixamentos da dupla paraense 19.04.24 6h00 Carlos Ferreira Em preparo físico o Papão entra 'tinindo' na Série B 18.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão numa estreia de impacto 17.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão: um título para ampliar o crédito 16.04.24 6h00