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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Por que a quarentena fez tanto mal ao Papão?

Carlos Ferreira

Até a chegada a pandemia, Hélio dos Anjos tinha apenas duas derrotas em 35 jogos no Paysandu. Agora tem quatro em 37. Neste Parazão, antes da quarentena, o time bicolor havia tomado apenas seis gols em oito jogos. No pós-quarentena, tomou cinco gols só nos últimos dois jogos. O time admirado pela consistência defensiva, agora é criticado pela vulnerabilidade. Por que, afinal, a quarentena fez tanto mal ao Papão? 

O time que era intenso e compacto, agora parece lento, espaçado e burocrático. Hélio dos Anjos foi muito infeliz nas novas ideias de jogo. Mudou para pior! O Papão procurou e achou sarnas para se coçar. Está muito mal posicionado na Série C e em desvantagem para o Paragominas na semifinal do Parazão, forçado a reagir. No Parazão, amanhã, reação somente com classificação. É isso ou vida infernizada.

Djalma ganha mais importância no Leão

Ao analisar a atuação do Remo contra o Ferroviário, Mazola Júnior destacou a importância de Djalma, por ter corrigido a transição pelo lado direito. É que Djalma tem para a função a intensidade que falta para Gelson. Ficou subentendido que Djalma será titular, mais cedo ou mais tarde, com papel tático relevante. 

Outro jogador que ainda não está pronto, mas também terá grande importância é o atacante Tcharlles, por contribuir na marcação e ser puxador de contra-ataques. O Leão está em processo de encaixe. Time pragmático, que deixa a desejar no rendimento, mas avança numa sequência de bons resultados.

BAIXINHAS 

* Confirmando a cada jogo a sua glória de artilheiro deste século no Leão, Eduardo Ramos (34 gols), está com média de um gol por jogo no pós-quarentena. Nada mal para quem está se adaptando, jogando mais avançado. 

* Paragominas com força máxima amanhã. Ninguém suspenso, ninguém lesionado. Todos entusiasmados para o jogo que pode colocar o Jacaré na decisão estadual e na Copa do Brasil. Já o Castanhal perde o volante  Marcos, principal revelação do campeonato, por lesão no joelho. O garoto só volta a jogar em 2021.

* Com Wesley Matos suspenso, recompõe-se a dupla de zaga Micael e Perema, no Papão, para o jogo de "vida ou morte" contra o Paragominas. Perema é o melhor zagueiro bicolor e Micael a principal liderança do elenco. O jogo, aliás, desafio os líderes da Curuzu a bater no peito e ditar a conduta do time. 

* Ausência do público está fazendo muito mal às finanças, mas vem ajudando no fator emocional. Com torcida no estádio, o Papão teria um noite muito mais tensa, amanhã. E o Leão talvez se perturbasse com as vaias pelo que mostrou no primeiro tempo diante do Ferroviário. 

* Bastaram os jogos de ida da semifinal (Parazão) para o Papão ser superado pelo Leão na pontuação (26 a 25) e na defesa menos vazada (8 x 10). Na artilharia o Paysandu continua absoluto (26 x 17) sobre o rival, mas pressionado a vencer o Jacaré para não afundar.

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