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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Paysandu a um passo da glória ou da tragédia na temporada de 2019

Carlos Ferreira
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Glória ou tragédia, o que vem por aí?

Subir à Série B é uma glória. Descer à Série D, uma tragédia. O que vem por aí, no calvário da Série C, para Remo e Paysandu? Pessimistas ou realistas, azulinos e bicolores se dizem preocupados com os times que têm. Historicamente, esse ambiente de desconfiança é começo de boas histórias no futebol, assim como a euforia costuma dar em frustração.

Em 29 anos do sistema de meritocracia no Campeonato Brasileiro, o Paysandu amargou sete rebaixamentos, mas um deles (1999) não prevaleceu. Clube paraense que mais caiu, o Papão é também o que mais subiu: quatro vezes. O Remo tem três acessos e cinco rebaixamentos. Seriam quatro acessos do Leão se a CBF não tivesse "cassado" a ascensão azulina à 1a divisão de 2001, numa operação jurídica típica dos tempos de desordem. 

 

O mérito de Márcio Fernandes

Cabe dizer que Márcio Fernandes fez omelete com ovos de codorna ao conduzir o Remo à conquista do bi estadual. Recebeu um time com graves limitações técnicas e físicas, muito pressionado, em estado psicológico precário. Foi firme nas cobranças e muito habilidoso ao fazer das mazelas motivo de superação. De remendo em remendo, fez o bicampeonato. 

Nos oito jogos sob comando de Márcio Fernandes o Leão tomou apenas três gols e sofreu apenas uma derrota. Ótimos números para um time desacreditado. Foi assim porque o Leão deu o máximo no serviço defensivo e teve os "milagres" de Vinícius. No serviço ofensivo deu pro gasto, com sete gols nos oito jogos da "era MF". O Leão foi campeão na conta do chá porque não deu colher de chá, sempre com mais bravura do que organização.  Reflexo da liderança do treinador.

 

BAIXINHAS

* Márcio Fernandes foi elegante e justo ao dividir méritos com João Nasser Neto na conquista do Remo. Pode ter sido um aceno para ter Netão ao seu lado na comissão técnica. Nada mais oportuno! 

* Investidas da dupla Re-Pa por novas contratações. Papão fechou a volta de Tiago Luiz, ex-São Bento/SP, e tenta um goleiro que pode ser Rodrigo Viana, pupilo de Léo Condé na Caldense, no Sampaio Corrêa e no Botafogo-SP. Remo tentando os atacantes Fidélis, do Bragantino, e Tito, do Confiança/SE. Quer também o meia Guilherme Garré, do Santo André/SP. 

* Adversário do Paysandu no sábado, o  Ypiranga de Erechim tem jogo decisivo hoje, 19h30, contra o São Paulo/RS pela divisão de acesso ao Gauchão 2020. Se o time gaúcho queixa-se de desgaste por um lado, o time paraense queixa-se por outro, na linha viagem, atravessando o país. 

* O Boa Esporte está no intervalo de três semanas do seu último jogo no campeonato mineiro para a estreia na Série C, sábado, 19h15, contra o Remo, no Mangueirão. O time é o mesmo que levou o simbólico título de campeão mineiro do interior,  com Renan Rocha, Tsunami, Jayme e companhia, agora sob comando do técnico Paulo Foiane.

* Top 10 dos goleiros da história do Remo, na edição de ontem, provocou reações. O colunista fui cobrado por não citar Smith (anos 1960) e Clemer (1994). Ninguém discordou, porém, da inclusão de Vinícius, o goleiro da década no Leão.

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Carlos Ferreira
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