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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Parazão 109, com 12 clubes de 9 cidades

Carlos Ferreira
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Um campeonato que integra as distantes regiões de um estado continental. Autêntico Parazão, edição 109, com 12 clubes de nove cidades e quatro regiões. Paysandu, Remo, Tuna e Carajás da região metropolitana; Águia, Independente, Itupiranga e Kiykatejê do sudeste; Castanhal, Bragantino e Paragoninas do nordeste; Tapajós do oeste.

O time indígena do Gavião Kiykatejê é uma singularidade cultural que dá enriquecimento especial ao nosso Parazão. As transmissões da TV Cultura e a intensa cobertura de todas as mídias completam o sentido de unidade que o campeonato dá ao Pará. Vai ser assim, mais uma vez, a partir de hoje, até o dia 23 de maio.

Título e acessos, honra e glórias

O título de campeão é a honra que Paysandu e Remo buscam como obrigação e os demais como consagração. Mas o campeonato estadual reserva glória também nos acessos à Copa do Brasil, Série D e Copa Verde. E nesse busca a Tuna rivaliza com as principais forças do interior. Mas é a possibilidade de surpreas que torna o Parazão ainda mais interessante.

O Paysandu tem o desafio de ajustar um novo time dentro da competição, sob pressão. O Remo tem esse processo um pouco à frente do rival. O Castanhal está armado e credenciado como terceira força. A Tuna é uma força resgata, coadjuvante pelas limitações do time, mas protaginista pela grandiosidade do clube.

BAIXINHAS

* O Independente já mostrou as suas boas credenciais, este ano, ao disputar três fases da Copa Verde. Águia e Paragoninas vêm mantendo campanhas medianas nas últimas temporadas, o que já seria glória para o Kiykatejê. Tapajós, Itupiranga e Carajás têm o compromisso da redenção moral, após fiascos em 2020.

* O Parazão chega à 109a edição com 73 clubes e 21 cidades na sua história. A capital com 48 e o interior com 25 agremiações. Algumas denominaçôes curiosas: Yole, Armazenador, Paramouth e Itália.

* O público zero, imposto pela pandemia, é o diferencial mais lamentável do Parazão 2021, mas não tira o apelo da competição, movida pelas paixões e rivalidades, especialmente de azulinos e bicolores. A ausência de público, contudo, atenua neste campeonato o impacto da falta do Mangueirão, está entrando em obras transformadoras.

* O último campeonato estritamente metropolitano foi o de 1979, com Remo, Paysandu, Tuna, Sport Belém, Tiradentes e Liberato de Castro. Em 1980 o Izabelense passou a participar e, ao sair, foi substituído pelo Bragantino como representante do interior.

* Nos últimos 22 anos o interior ganhou São Raimundo, São Francisco, Águia, Castanhal, Cametá, Abaeté, Vênus, Parauapebas, Santa Cruz de Cuiarana/Salinas, Paragominas e Itupiranga. E o Independente se transferiu de Belém para Tucuruí. O Galo da Marambaia virou Galo Elétrico. É um símbolo das transformações do Campeonato Paraense.

* Ao final das férias, iniciamos novo ciclo. Prazer neste reencontro!

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Carlos Ferreira
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