CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Parazão ganha novo gás após o Re-Pa e sustenta sétima média de público dos estaduais

Carlos Ferreira
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Parazão com novo gás depois do Re-Pa

A torcida do Leão reanimada e a do Papão apreensiva. O Re-Pa tirou o conforto dos bicolores à medida que reanimou os azulinos. Um novo gás para o campeonato nessa reta final. Ainda bem! Afinal, o Parazão esteve de frio a morno até agora. O campeonato esquenta também na concorrência interiorana por classificação às semifinais: Independente, Paragominas, Aguia, Bragantino e Castanhal. 

Além de mostrar evolução tática, o Remo está se reforçando. Hoje chega Yuri. Amanhã deve chegar outro volante, Ramires, campeão da Série C 2015 com Márcio Fernandes no Vila Nova/GO. Assim, Leão e Papão se renivelam-se, enquanto as forças do interior são medidas no afunilamento da fase classificatória. Nessa, vejamos quem verga e quem se quebra. 

 

Pará tem a 7ª média de público dos estaduais

Com 110.539 ingressos vendidos em 45 jogos, o Parazão tem a sétima média de pagantes nos campeonatos estaduais: 2.763. É baixa, comparada a campeonatos anteriores, mas aceitável. Afinal, o Pará só é superado por São Paulo (7.817), Rio de Janeiro (5.858), Ceará (4.943), Rio Grande do Sul (3.966), Minas Gerais (3.822) e Bahia (3.606), segundo dados do site Sr. Goool.

Analisado pelo nível do futebol, o Parazão 2019 até que vai bem na resposta do público. E pelo gás que está ganhando no crescimento do Remo, deve turbinar na reta final. Ano passado, com quatro Re-Pas, o Parazão foi terceiro no ranking de público dos campeonatos estaduais, com 4.267 pagantes por jogo, abaixo somente do paulista e do mineiro. 

 

BAIXINHAS 

* Léo Condé tem todas as credenciais para dirigir o Paysandu e chega desafiado a fazer o time subir de patamar para a reta final do Parazão. Afinal, João Brigatti saiu porque o time estagnou, conforme explicação da presidência. 

* Os rebaixados São Francisco (22) e São Raimundo (16), juntos, tomaram 38 gols e fizeram 17 nas nove rodadas do campeonato. A única vitória da dupla Rai-Fran foi do São Francisco sobre o São Raimundo, por 2.x 1. Amanhã eles se reencontram na mais melancólica despedida  da história do futebol santareno no Parazão. 

* Classificação à semifinal do Parazão ainda não garante acesso à Copa do Brasil 2020. O Pará só tem três vagas asseguradas. Este ano teve quatro porque o Paysandu foi campeão da Copa Verde. Isso significa que se a decisão estadual for entre Remo e Paysandu, a outra vaga na Copa do Brasil terá o dono conhecido na decisão do terceiro lugar. 

* O Bragantino se garantiu assim. O São Raimundo, quarto colocado, só entrou graças ao titulo do Paysandu na CV. Desta vez, ainda esperamos a confirmação definitiva da Copa Verde, prevista para outubro e novembro. Mas na Serie D entrarão os dois semifinalistas interioranos. 

* Para o Clube do Remo, a confirmação de vaga na Copa do Brasil garante R$ 500 mil já pré-destinados à Justiça do Trabalho. Assim, o Leão completaria a cobertura de toda a dívida trabalhista através das receitas futuras da Funtelpa, Banpará e Extrafarma, já bloqueadas, além do pagamento de R$ 40 mil mensais. Tudo já fechado no TRT.

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Carlos Ferreira
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