CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Os números do Remo de Fernandes e a cartada de credibilidade do Papão de Condé

Carlos Ferreira
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Em números, o Remo de Márcio Fernandes

Em menos de três meses, 12 jogos, 58% de aproveitamento (5 vitórias, 6 empates, 1 derrota), futebol  admirável, o título estadual e bom começo na Série C. Não foi por acaso que o Remo de Márcio Fernandes ganhou aplausos, mesmo não conseguindo vencer o Ypiranga. A torcida está constatando potencial no time para a conquista do acesso à Série B, apesar da pobreza em artilharia.

Nos 12 jogos, o Remo só fez nove gols. Passou em branco em quatro deles. Em compensação, tomou apenas quatro gols. Saiu de campo sem ser vazado em oito jogos. Mérito defensivo de um time muito intenso, que recompõe rapidamente o sistema defensivo, faz bem os contra-ataques, mas deixa a desejar nas finalizações, por limitações técnicas, principalmente do esforçado  Emerson Carioca. 

 

Papão na cartada da credibilidade

Uma boa atuação e resultado aceitável diante do Inter, no Beira Rio, já elevaria o crédito do time bicolor junto à torcida. O Papão joga amanhã com a obrigação de ser decente, no mínimo. E isso vai depender fundamentalmente da aplicação tática, com marcação sempre organizada, dada a superioridade do adversário.

Óbvio que o Inter é favorito, mas a Copa do Brasil é rica em resultados surpreendentes por ser uma competição eliminatória. Cabe ao Papão usar bem as suas armas, sejam elas suficientes ou não. Num duelo de desiguais, como esse, o time paraense tem pouco a perder e muito a ganhar. Defendendo bem a dignidade, já eleva a credibilidade, tão importante nessa fase de reconstrução. 

 

BAIXINHAS

* Bruno Collaço, o rei do meio termo. O lateral esquerdo do Papão não é criticado, nem elogiado. Quase nem se fala sobre ele. Um titular que não brilha, nem compromete. Figura quase inodora! Amanhã ele levará a campo a experiência de já ter enfrentado o Inter no calor do Grenal. Isso pode até não fazer grande diferença. É daí?! Afinal, trata-se de Bruno Collaço. 

* Danilo Bala distoa no modelo de jogo do Remo. Quando a bola chega nele, o jogo sai da coletividade para a individualidade. Justamente por ser diferente, na velicidade, Danilo Bala será importante em situações pontuais, principalmente nos jogos propícios ao contra-ataque. 

* Muito ao contrário do atacante Danilo Bala, o meia Carlos Alberto é peça tática por excelência. Participa ativamente do jogo em diversas funções, com e sem bola,  mas não aparece tanto para a torcida. Vem sendo o campeão de quilometragem do time, correndo perto de 13 quilômetros por jogo. 

* Boa Esporte, próximo adversário do Papão na Série C, está empatado em tudo com o Luverdense na pior campanha de toda a competição. Fez apenas um gol e tomou quatro nos quatro jogos. A fase do time mineiro é mais um fator de esperança para a nação bicolor no jogo de domingo, 18 horas, em Varginha/MG. 

* Classificação à 6a fase da Copa do Brasil vale R$ 3,150,000,00. Papão sem Tony, Wellington Reis e Jheimy, que já jogaram por outros clubes nesta Copa do Brasil. O time gaúcho, mais internacional do que nunca, irá a campo com dois argentinos, um uruguaio, um peruano e sete brasileiros.

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