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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Os efeitos do caso Rony ao Remo e a gangorra vivida no Paysandu

Carlos Ferreira
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Caso Rony: mesmo que vença, Remo ficará vulnerável

O fato de a juíza Léa Helena não reconhecer "elementos seguros" para a rescisão unilateral do contrato de Rony dá ao Remo a esperança da primeira vitória plena, já que nas 23 batalhas anteriores, todos os atletas tiveram êxito. O máximo que o Remo conseguiu foi percentual dos direitos nos casos de Velber e Raul. A juíza marcou audiência para o próximo dia 30.

Bom lembrar que se o contrato for mantido (até 5 de julho de 2021), Rony já poderá fazer pré-contrato com outro clube a partir de julho de 2020. Ou seja, mesmo que não perca o atleta, o Remo ficará vulnerável, como no caso do zagueiro Keven, que mal se revelou e logo foi embora. E o clube se deu por feliz ao vendê-lo por R$ 600 mil e ficar com 30% dos direitos econômicos. Em situação semelhante, o volante Betinho saiu de graça em 2012. Castigos por contrato curto!

 

Gangorra na Curuzu

Nos primeiros jogos do Paysandu, este ano, o lateral Bruno Oliveira e o meia Leandro Lima e o atacante Paulo Rangel foram festejados, enquanto Bruno Collaço, Micael e Vinícius Leite foram vaiados. Na gangorra da Curuzu, quem começou mal, terminou bem, e vice versa.

Outro símbolo da gangorra foi o goleiro Mota, que foi o mais rejeitado nos primeiros meses e levantou o moral na Série C. Assim mesmo, deixou o clube sem provocar lamentações. Primão foi outro caso de volta por cima. Tiago Luís chegou sob desconfiança  e confirmou as piores expectativas. Nícolas foi exceção. Esteve em alta do início ao fim da temporada. Agora é alvo do Náutico para 2020.

 

BAIXINHAS

* Eudes Pedro sai do Remo deixando como maior contribuição um alerta ligado contra Eduardo Ramos e Neto Baiano. Na volta, ou produzem e anulam a rejeição do ex-comandante azulino, ou seguem economizando suor e serão cobrados veementemente.

* Com a demissão de Eudes Pedro, o Remo vai ao mercado em busca de um novo técnico, agora buscando alguém com mais força de comando. Ao mesmo tempo, o Leão procura um executivo de futebol.

* Um caso clássico de jogador mal sucedido na Justiça em investida para se desvincular foi o do atacante Moisés, contra o Paysandu, em 2010. Pikachu também tentou e não conseguiu, em 2016. Em outras, o Papão perdeu o meia Rodrigo Félix e o goleiro Evandro, por descumprimento de obrigações trabalhistas.

* Com Mota e Douglas Silva fora do elenco, Paulo Ricardo torna-se o reserva imediato do goleiro Giovanni, no Paysandu, para a decisão da Copa Verde. Afonso, do sub 20, vira terceiro goleiro bicolor. Hélio dos Anjos tem manifestado a intenção de manter Paulo Ricardo como um dos dois principais goleiros do Papão em 2020. Muito merecido!

* Personagens da Segundinha 2019: Magno, atacante, ex-Remo e Paysandu, de volta ao Parauapebas. Soares (42 anos) ressurgindo no Vila Rica. Nenê Apeú recomeçando no Pedreira. Lukinha, ex-Bragantino, já contratado pelo Remo, a serviço da Tuna. Tiago Mandi no time da cidade dele, Itupiranga. Amanhã, a coluna vai destacar outros personagens.

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Carlos Ferreira
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