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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Os cascudos de Re-Pa em Remo e Paysandu e o sofrimento das mulheres no Mangueirão

Carlos Ferreira

Eduardo Ramos e Perema, os mais “rodados” em Re-Pa

Eduardo Ramos tem no currículo seis Re-Pas com a camisa do Papão e 14 com a camisa do Leão. De todos os atletas que estarão em campo neste domingo, ele é o mais “rodado” no clássico: oito vitórias, oito empates, quatro derrotas e cinco gols. No Paysandu a maior rodagem é do zagueiro Perema, com seis Re-Pas, duas vitórias, dois empates e duas derrotas.

Com a camisa do Papão, em 2013, Eduardo Ramos fez 57 jogos e 9 gols. Contra o Remo foram seis jogos e um gol. Com a camisa do Leão ele tem 136 jogos e 29 gols. Contra o Paysandu foram 14 jogos e quatro gols. O meia azulino vem jogando bem menos do que mostrou nas suas melhores fases, mas não deixa de ser protagonista no clássico. Perema pode não ter grande protagonismo, mas é o jogador que melhor simboliza a essência do Paysandu.

 

O sofrimento das mulheres no Mangueirão

Quando o Mangueirão foi inaugurado, em 1978, as mulheres não eram nem 10% do público nos estádios. Quatro décadas depois, elas já são mais de um terço. Isso tem ficado claro principalmente nos Re-Pas. No entanto, o estádio ainda disponibiliza apenas um banheiro de cada lado para as torcedoras, sem garantia de exclusividade. De vez em quando, homens invadem. E assim elas sofrem com insuficiência, insegurança e imundice dos banheiros. Ruim para elas, pior para as crianças

Está em elaboração uma ampla reforma para o Mangueirão. Bom motivo e momento oportuno para as queixas desse público tão crescente quanto desrespeitado.

 

BAIXINHAS

* São tantos os comentários de reprovação à escalação do árbitro Dewson Freitas para o Re-Pa que a tendência é a contaminação dos atletas. Bom que Hélio dos Anjos e Eudes Pedro orientem os seus comandados a esquecer a arbitragem e jogar futebol. Afinal, quem está criando o clima hostil não vai assumir culpa por eventuais consequências.

* Em toda a Série C o Paysandu tomou apenas um gol de cabeça (Álvaro, do Náutico) e o Remo nenhum. Defesas muito competentes no jogo aéreo. Vejamos se hoje essa competência vai prevalecer ou não.

* Remista Yuri contabiliza seis Re-Pas (2017 e 2019) e nenhuma vitória sobre o rival. O volante está muito incomodado e ansioso pela quebra desse jejum particular, que contrasta com a marca do bicolor Elielton, invicto nos oito Re-Pas que já disputou, quatro por cada lado.

* O Re-Pa de hoje é o primeiro jogo oficial de Neto Baiano com sua nova idade, completada no último dia 17. O centroavante remista está com 37 anos. É o vovô do clássico. O caçula estará no banco azulino: Pingo, 17 anos.

* Qual é o sentido da numeração ilimitada das camisas de Leão e Papão? O número exclusivo para os atletas foi criado nos grandes clubes do mundo para fomentar e mensurar o potencial de venda de cada um. Nesse caso, as camisas vendidas para os torcedores levam o número é o nome do atleta preferido. Remo e Paysandu não fazem isso. Apenas aderem ao modismo, para parecerem modernos.

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Carlos Ferreira
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