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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

O tatiquês em campo num mata-mata sem vantagem no Parazão

Carlos Ferreira

"Mata mata" sem vantagem no Parazão

A segunda fase do campeonato estadual vai ter "mata mata": 1° x 8°, 2° x 7°, 3° x 6°, 4° x 5°. Os quatro melhores serão mandantes no jogo de volta. Como são jogos sem público, não há vantagem alguma. O regulamento diz que, havendo empate em pontos, o desempate será pelo saldo de gols na fase ou em "pênaltis". Será assim até a decisão do título, prevista para 23 de maio.

Para a fase de classificação, que será fechada na quarta à tarde, o desempate será por número de vitórias, saldo de gols, número de gols marcados...

Tatiquês em questão

Voltar para marcar virou "recomposição das linhas de marcação". Triangulação virou "jogo apoiado". Ponta virou "atacante de beirada" ou "meia aberto". Cobertura agora é "marcação dobrada". São muitas as expressões novas do tatiquês no futebol, que muitos criticam como invencionice e outros acatam como tradução de transformações desse futebol tão mais acelerado, que exige mesmo novas concepções táticas e intensidade sobre-humana.

Me posiciono no meio termo. Entendo que as transformações justificam nova linguagem, mas não o exagero que tantos praticam para passar a ideia de visão moderna, sejam técnicos ou jornalistas. Nós, comunicadores, temos o desafio permanente de traduzir o tatiquês para o futebolês, língua dos consumidores, o torcedores, clientes finais de clubes e imprensa.

BAIXINHAS

* Tinga, ídolo do Inter e do Cruzeiro, admirado pela inteligência muito acima da média no futebol brasileiro, provocou reflexões recentemente ao condenar a linguagem ditada por novas concepções táticas. Alegou, com razão, que atletas de baixa escolaridade não conseguem assimilar explicações que extrapolam a linguagem básica do boleiro.

* Também é verdade, porém, que o cognitivo está sendo cada dia mais determinante para sucesso e fracasso de atletas. No jogo intenso, de mínimos espaços, a inteligência tornou-se tão vital quanto a agilidade, a técnica e a resistência física.

* Depois do sucesso de Paulo Bonamigo em 2000, o Remo teve Cláudio Duarte, que logo foi substituído por Cuca, então um iniciante. Foi Bonamigo quem convenceu o Remo a apostar no iniciante Cuca, que agora é um técnico consagrado e que virá a Belém em junho com o Atlético Mineiro para enfrentar o Leão de Bonamigo na Copa do Brasil.

* Faltam 35 dias para as estreias do Paysandu na Série C contra o Tombense e do Remo na Série B contra o CRB. Três ou quatro dias depois, o Leão Azul vai encarar o Atlético Mineiro de Kenno, ex-Águia.

* Izabelense completa 97 anos de história nesta segunda-feira. Fora da elite regional, o clube não tem muito a comemorar. No máxino, celebra o destaque que alcançou nas décadas de 80 e 90. Os três anos que faltam para o centenário bem que poderiam ser explorados com a reconstrução do Frangão da Estrada.

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Carlos Ferreira
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