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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

O 'Super Sincero' do Remo e os medalhões garantidos por contratos indesejados

Carlos Ferreira

Eudes vai ser lembrado como super sincero

Depois de dizer que não voltaria a trabalhar com Neto Baiano e Eduardo Ramos, o técnico Eudes Pedro se despediu de Belém alertando para quanto o Remo precisa melhorar em estrutura e organização. Antes de ser demitido, em conversa com este colunista, disse que para ficar exigiria mudança de conduta também de funcionários no Baenão. Afirmou que alguns só trabalham quando querem e que essa falta de compromisso atrapalha o funcionamento geral no dia a dia.

Super sincero, Eudes Pedro deixou recados diretos e contundentes, que o presidente Fábio Bentes não pode esquecer, até porque passará a ouvir cobranças pelo que já não está mais oculto. Se quiser, usa a autoridade e põe fim ao "faz de conta" dos descompromissados.

 

Contratos garantem continuidade de “medalhões” indesejados

Neto Baiano e Eduardo Ramos no Remo e Tiago Luís no Paysandu são “medalhões” vinculados até o fim da temporada 2020. Três jogadores caros, recebidos com festa, que “negaram fogo” este ano. O bicolor peca apenas pela improdutividade. Os azulinos, além de ficarem devendo no desempenho, ainda são acusados de liderança negativa.

Enquanto os indesejados ganharam contrato com duração maior do que mereciam, o menino Rony, 19 anos, mal surgiu no Remo já poderia programar pré-contrato com outro clube a partir de julho. Digo “poderia” porque ele está pleiteando na Justiça do Trabalho a rescisão do contrato, acusando o Remo de descumprir obrigações trabalhistas. Isso ocorre pelo velho vício dos clubes em focar mais no passado do que no futuro dos atletas.

 

BAIXINHAS

* Paysandu se convencendo da impotência política na CBF para antecipação de datas da decisão da Copa Verde, mantidas para 13 e 20 de dezembro. O jeito é se adequar. O clube está agendando amistosos para o período de preparação. Atividades recomeçam segunda-feira.

* Na Série dos Personagens da Segundinha: Belchior, volante do Pinheirense, carioca,  26 anos, é atleta de uma empresa de marketing parceira do clube. Fruto do Vasco, Belchior foi parceiro  de Felipe Coutinho no Vasco e na seleção brasileira de base. Chegou a passar pelo sub 20 do Paysandu em 2013.

* Copa Verde 2020 deverá ser novamente no segundo semestre. É que a CBF vai precisar de tempo na busca de patrocínio. Pelo menos, na próxima temporada a Série C irá até 8 de novembro. Quem seguir nas duas competições não passará pelo "perrengue" que o Papão está passando, na longa espera pela decisão.

* Um legado de Eudes Pedro que o Remo não pode negar é a revelação do lateral Rony, até então ignorado no Baenão. Também deu espaço para Hélio Borges e expôs alguns aspectos da realidade do Baenão. Passagem rápida, sem conquistas, mas marcante nas declarações.

* O Remo quer um técnico de pulso forte. Pois bem! Qualquer técnico com esse perfil, sabendo do que foi exposto por Eudes Pedro, se não fugir do desafio, vai assumir impondo autoridade para não ter os mesmos problemas do antecessor.

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