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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

O que será do futebol brasileiro neste período de coronavírus?

Carlos Ferreira

Todos na escuridão, à espera de uma luz

Integrados num grupo de Whatsapp, dirigentes dos dez clubes e da FPF estão em conversa permanente, aflitos, buscando saídas. Afinal, o Parazão parou, mas estão valendo os contratos dos atletas, comissões técnicas e pessoal de apoio, sem que possam ser integralmente honrados. Esses profissionais, pais de família, serão os mais prejudicados nesse caos. Estamos todos na escuridão, à espera de uma luz.

O que já houve no campeonato vai ser anulado? Vão prevalecer as posições atuais para acesso à Série D e Copa do Brasil? Cancela-se o rebaixamento dessa vez, para um. próximo campeonato com 12 clubes? Isso tudo está em discussão entre os clubes, no Whatsapp.

 

A luz virá da CBF

O destino deste Parazão e dos demais campeonatos estaduais paralisados vai depender do que a CBF decidir sobre o seu calendário de competições. O auge da pandemia no Brasil, segundo os especialistas, deve ocorrer em maio. Normalização, dois ou três meses depois. Competições da CBF provavelmente só em agosto.

Já que estamos na escuridão, nos valendo de hipóteses, é possível que na retomada haja prazos para conclusão dos estaduais. E por insuficiência de datas, em vez do Campeonato Brasileiro, pode ser que surja uma competição alternativa, uma Copa. As ideias, sejam quais forem, terão que ser muito bem avaliadas. Isso vai demorar. Teremos tempo para muitas especulações até que a CBF nos dê essa luz. 

 

BAIXINHAS

* Pandemia como essa do coronavírus o mundo experimentou em 1918, com a gripe espanhola, que matou cerca de 500 milhões de pessoas no planeta, 35 mil no Brasil. Mas não consta suspensão, àquela altura, no Campeonato Paraense. O que ocorre desta vez não tem qualquer precedente.

* Como têm calendário para o segundo semestre, no campeonato brasileiro, Paysandu, Remo, Bragantino e Independente liberam os atletas com recomendação para que se mantenham na melhor forma atlética possível. Contudo, não sabem quando voltarão a campo.

* Havia no Remo uma preocupação à parte com o meia Carlos Alberto nos treinos em meio aos riscos trazidos pelo coronavírus. Afinal, o atleta saiu recentemente de uma grave enfermidade e está recuperando a forma atlética. Agora Carlos Alberto tem tempo de sobra para se recondicionar e voltar tinindo.

* Se for cumprido o cronograma de obras da transformação do Mangueirão em arena, o estádio já deverá estar fechado quando os times voltarem a campo. As obras estão programadas para começar em julho ou agosto e durar dois anos.

* O Remo trata de preparar o Baenão para jogos noturnos. Resta saber se o clube terá capacidade financeira para esses investimentos no estádio, visto que seguem as obrigações trabalhistas com os profissionais do clube, sem alguns dos faturamentos regulares, já que o time está inativo por tempo indeterminado.

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