O que mudou na importância da Copa Verde no cenário nacional do futebol Carlos Ferreira 12.05.19 9h47 Competição será disputada neste ano após período de incertezas (Rafael Ribeiro/CBF) Copa Verde muda de cenário Copa Verde no segundo semestre terá outro cenário. Remo, Paysandu, Cuiabá, Luverdense e Atlético/AC vão chegar em ritmo de competição. Dos demais, só estará igual quem seguir até o final da Série D. Haverá grande embaraço para o Cuiabá, forçado a se dividir entre a Copa Verde e a Série B. Enfim, a nova conjuntura parece bem favorável aos clubes paraenses. Os outros 13 clubes da Copa Verde, que deve começar em setembro, são: Rio Branco-AC, Ypiranga-AP., Santos-AP, Manaus/AM, Fast/AM, Sobradinho/DF, Brasiliense/DF, Vitória/ES, Operário/MS, Corumbaense/RS, Real Ariquemes/RO, São Raimundo/RR, Palmas/TO. Papão e Leão aplaudidos pela Responsabilidade social Ganharam justa repercussão nacional as ações de inclusivas da dupla Re-Pa, pelos seus departamentos de Responsabilidade Social. Papão e Leão estão entre os pioneiros nessa política no futebol, mais notadamente o Paysandu, que está mais avançado nessa área, a ponto de a vice-presidente Yeda Almeida ter proferido palestra sobre o tema num evento da CBF. Essa atenção da grande mídia para Paysandu e Remo ocorre depois de reportagem do El País, sucursal brasileira,destacando o acolhimento do público de baixa renda nos programas de Sócio Torcedor. O Papão com 250 ingressos gratuitos a cada jogo e o Leão com mensalidade a 30 reais e plenos direitos ao público do Bolsa Família. Também são levados em conta os preços populares de ingressos, a partir de 20 reais. Assim, a dupla Re-Pa está sendo vista como referência nos esforços contra a elitização do futebol, e aplaudida por isso. BAIXINHAS * O futebol não é, nem poderia ser, uma ilha no cenário de crise econômica do país. O futebol é diretamente afetado, principalmente no norte, a região mais pobre do país. E se o futebol é uma cultura popular, tem que ter políticas inclusivas. Além de Paysandu e Remo, o Bahia também é aplaudido pela responsabilidade social. * Os clubes de futebol precisam cumprir funções sociais como forma de contrapartida à sociedade e também de humanizar os seus profissionais aos olhos do povo. Aí entra o papel do jornalismo esportivo, que está se voltando para reportagens que mostram os atletas nas ações de inclusão. * Nos últimos dias, fizeram grande sucesso na audiência da TV Liberal e nas mídias sociais duas reportagens mostrando o menino Gabriel, 12 anos, deficiente visual, que narrou parte do jogo Paysandu x Tombense na Rádio Lobo, e interagiu com os atletas do seu clube dias depois. * A postura solidária dos clubes e dos profissionais dá um tom de humanização ao universo do futebol. No mínimo, é uma compensação ao distanciamento que contempla muito mais à boçalidade de alguns do que à produtividade das equipes. * Um efeito a mais das ações de Responsabilidade Social é o conceito dos clubes na percepção de potenciais patrocidores, que percebem um capital social agregado. Reportagens sobre essas ações significam muito para os patrocinadores, pela associação extremamente positiva. É a visibilidade perfeita! Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Paysandu x Aguia: igualdade na disputa 28.03.24 6h00 Carlos Ferreira Águia e o seu alçapão contra o Papão 27.03.24 6h00 Carlos Ferreira Abril dos Re-Pas, mês do 'quem é quem' 26.03.24 6h00 Carlos Ferreira Papão tem hoje a 'operação desarme' 24.03.24 7h00