CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

O que mudou em 35 dias do último Re-Pa para hoje?

Carlos Ferreira
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O que mudou em 35 dias, de um Re-Pa para outro?

O Remo perdeu o xerife Mimica em grave contusão e sofreu impacto na derrota para o rival. Trocou de técnico, e o time está se adaptando a um novo modelo de jogo, que está exigindo mais do preparo físico. O Leão de Márcio Fernandes explora o Re-Pa como cartada para conquistar a confiança da torcida. Já o Paysandu viveu em estado de graça até a surpreendente demissão de João Brigatti. Desde segunda-feira o Papão está sob os mais diversos questionamentos, que devem pesar para o bem ou para o mal neste Re-Pa. 

O período de 35 dias entre um Re-Pa é outro teve turbulências e abertura de novas possibilidades. O jogo virou "prova dos nove" nessas transformações de ambos os lados. 

 

Ganso x Giovanni, ilustres na torcida

Paulo Henrique Ganso jogou na base do Paysandu, de onde saiu para o Santos, mas é apaixonado pelo Remo. Giovanni fez até gol em Re-Pa pelo Remo (1993), mas tem paixão pelo Paysandu. São dois ilustres torcedores que vão curtir o Re-pa à distância. Ganso no Rio de Janeiro, como atleta do Fluminense, e Giovanni em Santos, como astro do time master do Barcelona.

Figuras ilustres também no universo  feminino do Re-Pa. A atriz Dira Paes e a cantora Dona Oneti são fervorosos azulinas. As cantoras Fafá de Belém e Gabi Amarantos são bicolores. Fafá confessa que antes da fama frequentou as arquibancadas. Na época era comum torcedores urinarem em sacos plásticos e os arremessarem contra a multidão. Às gargalhadas, Fafá conta que foi atingida por um desses. 

 

BAIXINHAS 

* Para o primeiro Re-Pa a preocupação na semana era se teríamos o Mangueirão inteiro para comportar todo o público. Desta vez, a preocupação é por pouco público. No primeiro clássico o Remo vendeu 9.326 ingressos e recebeu 1.901 sócios torcedores. O Paysandu vendeu 7.358 ingressos e recebeu 1.557 sócios torcedores. O Leão lucrou R$ 184.828,56, e o Papão R$ 141.158,42. 

* Jogando pelo Paysandu, em 1981 e 1982, o  técnico azulino Márcio Fernandes (na época Marcinho), fez quatro gols, contra Izabelense, seleção de Igarapé Miri, Vasco e Bahia. Jogou alguns Re-Pas. Na decisão do 1o turno do Parazão/1981 (2 x 2) ele deu passe para gol de Roque e fez festa de campeão. Hoje, do lado azul marinho, é o aniversariante do dia, querendo festa mais do que nunca. 

* Jogadores pendurados, que hoje devem forçar o terceiro cartão amarelo para entrar livres na semifinal: Djalma e Rafael Jansen no Leão; Alan Calbergue, Caíque Oliveira e Thiago Primão no Papão. 

* Com um cartão estão oito azulinos: Robson, Diogo Sodré, Alex Sandro, Henrique, David Batista, Vacaria, Ronael e Emerson Carioca. E nove bicolores: Paulo Rangel, Mota, Bruno Collaço, Vitor Oliveira, Micael, Leandro Lima, Bruno Oliveira, Fábio Alemão e Nícolas. (Dados do colaborador Cláudio Colúmbia)

* Na história do Campeonato Paraense, esse é o Re-Pa número 347. O Remo tem 124 vitórias e o Paysandu 103, além dos 119 empates. No geral, em 745 jogos, 261 vitórias do Leão, 232 do Papão e 252 empates. Fonte: Ferreira da Costa.

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